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Argo S-Design entrega mais equipamentos e a Fiat cobra menos

Escrito por Roberto Nunes

Por Roberto Nunes

O mundo dos carros está em uma fase das mais complicadas. Por aqui, os veículos mais vendidos estão com produção baixa devido a falta de componentes como os semicondutores para o sistema de tecnologia embarcada. O Chevrolet Onix foi o mais afetado e modelos como o Hyundai HB20 e Fiat Argo aproveitam para avançar no segmento de hatches no mercado nacional.
A Fiat, líder do Grupo Stellantis, aposta no Argo S-Design, uma configuração intermediária para oferecer mais por menos. Custando na faixa dos R$ 72 mil, o Argo S-Design vem com motor 1.3 flex, de 109 cavalos, e câmbio manual de cinco marchas.

Mas não é só pelo conjunto mecânico que o Argo quer convencer. A Fiat reúne um leque grande de itens no pacote S-Design. O hatch da Fiat vem equipado com retrovisores elétricos com Tilt Down e luzes indicadoras de direção, rodas com acabamento escurecido, faróis de neblina, logo e grade frontal escurecidos, frisos laterais dark chrome, ar condicionado digital, central multimídia Uconnect. Na grade, uma singela logo que simboliza a bandeira italiana.
Sem motor turbinado, a Fiat usa e abusa de equipamentos para compensar. O hatch já é um veículo confiável e com histórico de boa revenda no mercado de seminovos. Assim, o consumidor tem um carro de projeto moderno e cheio de itens. Entre os destaques, estão as rodas de liga leve 15″ com acabamento escurecido, interior escurecido, vidros elétricos traseiros com one touch e antiesmagamento e retrovisores elétricos pretos.


O painel de instrumentos é bem legal e inclui um multimídia moderno também. O kit S-Design Tech sai por R$ 4.250 e adiciona sensor de estacionamento traseiro, faróis de neblina, vidros traseiros elétricos, ar-condicionado digital, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, chave presencial e retrovisores laterais com ajuste elétrico. Ainda tem as mudanças visuais, bancos com acabamento exclusivo, pintura preta para os retrovisores, spoiler traseiro, frisos e interior.
A tocada do Argo é boa para o uso urbano e o motor 1.3 rende bem para viagens. Não é dos mais fortes mas também não é dos mais lentos. A Fiat oferece o câmbio manual e isso deixa o veículo mais na mão, já que o câmbio automatizado ficou para o passado e não faz tanta diferença. Deixava sim o carro lento nas retomada e com trancos estranhos.

O Argo S-Design tem um pacote interessante de equipamentos, espaço para um carro urbano e porta-malas de 300 litros. Consegue sim levar bagagens para quatro pessoas e transporta bem cinco ocupantes, incluindo aí o motorista.
O Argo entra na briga para tentar liderar o segmento de hatches urbanos com a oferta dos motores 1.0, 1.3 e 1.8, todos sem sistema turbo.

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