Automobilismo

Década de 70; F1 usa TV para entrar na era internacional

Escrito por Roberto Nunes

Por Durval Pereira
Na década de 70, enfim, a Fórmula 1 definitivamente se internacionalizou. Com o advento da televisão e um título para um sul-americano (Emerson Fittipaldi) logo no começo da década, o sucesso da categoria se garantiu no mundo. Embora tenha começado com o primeiro e único campeão póstumo, em 1971 o austríaco Jochen Rindt, a F1 aparentemente enfrentou muitas mortes. E foi mas foi em número decrescente em relação às décadas anteriores. Ocorre que muitos desses acidentes fatais tiveram o ineditismo e imediatismo patrocinado pela tv como o emblemático e plástico acidente que viria ceifar a vida do sueco Ronnie Peterson (GP de Monza, Itália 1978) 24 horas após o ocorrido.
Se eu tiver de destacar algo na década com certeza será o uso correto dos aerofólios traseiros. De monstrengos enormes sem a confiança dos pilotos até a situação de imprescindíveis para a própria segurança, a mudança foi notável.

Tivemos na década o surgimento do Emerson Fittipaldi, logo depois o Niki Lauda, lamentávelmente foram poucos os embates entre os dois. O brasileiro brigou mais nas pistas com o lendário escocês Jackie Stewart enquanto o austríaco Lauda protagonizou o duelo da década contra o inglês James Hun, o que gerou até um filme (quase pueril para quem ama a F1).
Sem sombra de dúvidas a década foi a precurssora no que tange a aerodinâmica e damos graças a Deus por isso.
Durval Pereira é comentarista automobilístico

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Roberto Nunes

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