Motocicletas

Harley-Davidson do Brasil esclarece dúvidas de motociclistas

Escrito por Roberto Nunes

Sempre pensando no bem-estar dos motociclistas, a Harley-Davidson do Brasil separou cinco dúvidas comuns que podem ajudar qualquer piloto. Lembre-se de que a Motor Company está aqui para ajudar com suas dúvidas sobre motociclismo – não importa quão grandes ou pequenas elas sejam. Confira abaixo!
1.Devo parar em ponto morto ou com a moto engrenada?
Ambos os métodos têm seu mérito. Se reduzir a marcha e continuar engrenado mesmo em baixa velocidade, você conseguirá diminuir seu tempo de reação e começar a agir mais rapidamente em caso de emergência. Continuar engrenado também irá permitir o uso do freio motor (não há consenso sobre se usar o freio motor é o melhor jeito de desacelerar, mas, de qualquer maneira, não é possível fazer isso em ponto morto). A desvantagem é a diferença entre a segunda e a primeira, que é o maior “passo” na maioria das caixas de marchas. Sem uma correspondência cuidadosa com a rotação do motor e atenção à velocidade, a redução da segunda para a primeira marcha oferece a maior oportunidade de erro, seja uma guinada da motocicleta ou perda de tração na roda traseira (nos casos extremos).
Por outro lado, o efeito giroscópico das rodas decresce em baixa velocidade, desestabilizando a motocicleta. Ao parar em ponto morto, você pode esquecer a questão da embreagem e concentrar-se em manter a máquina na vertical. Você estará trocando a capacidade de voltar a acelerar rapidamente por uma transição mais fácil até parar.
2.O que devo fazer para amaciar minha nova motocicleta Harley-Davidson®?
Existem muitas opiniões diferentes e apaixonadas sobre esse tema, que vão desde “Trate-a como um bebê!” até “Trate-a como se fosse uma moto alugada: não dê moleza!”
As peças de uma motocicleta nova precisam de um pouco de tempo para se “acostumarem umas às outras” no sentido mecânico. Da mesma forma, temos um motociclista e uma motocicleta que nunca se encontraram antes. Acostumar-se com o equilíbrio, a dirigibilidade, a aceleração e a frenagem da sua nova motocicleta é importante. E não devemos esquecer que, assim como os fatores internos da linha de direção, os pneus também são novos. O período de amaciamento é uma oportunidade para todos esses participantes serem entendidos.
Uma das características mais legais das motocicletas novas é a garantia de fábrica: você pode contar com outra pessoa para consertar sua motocicleta se o defeito for passível de garantia. Seguir as orientações do manual do proprietário durante o período inicial após a compra da sua motocicleta é a forma mais segura de agir.
3. Minha amiga acabou de comprar uma Harley-Davidson®. Como as mãos dela são pequenas, ela está tendo dificuldade com as alavancas do freio e da embreagem. Existe alguma solução para ela ficar mais confortável?
Existem diversos fabricantes que oferecem alavancas ajustáveis compatíveis com os modelos da Harley-Davidson; elas se adaptam aos controles padrão, então é uma solução bastante simples que deve fazer uma diferença considerável para o conforto da sua amiga quando estiver pilotando! Verifique na sua concessionária local, que poderá dar informações sobre os fornecedores e oferecer opções.
4. Mapas impressos ou mapas eletrônicos/sistemas GPS?
As duas coisas! Estamos em 2021. Você não precisa escolher. Os métodos eletrônicos de traçar uma rota oferecem conveniência, atualizações frequentes e instruções precisas (na maioria das vezes). A maioria dos dispositivos também oferece algum nível de informação sobre comodidades importantes ao longo do caminho e permite que você priorize variáveis como a rota mais rápida ou mais curta. As instruções de navegação por voz incorporadas ao capacete ou sistema de som também são uma benção para muitos motociclistas.
Os mapas impressos, por outro lado, nunca perdem o sinal nem ficam sem bateria. Ao contrário do seu smartphone, você pode dar um mapa tradicional para outro motociclista sem ter que se preocupar com o prejuízo.
5. Devo escolher roupas de couro ou tecido para pilotar?
No fim das contas, para a maioria dos motociclistas a proteção é a característica mais importante das roupas para pilotar uma motocicleta. O couro oferece o melhor em termos de proteção contra o vento e a abrasão. Os tecidos com certeza protegem, contudo na maioria das organizações de corrida as roupas protetoras de couro são obrigatórias. Essa proteção funciona da mesma forma nas ruas. É preferível utilizar tecido nos meses de calor, especialmente quando a probabilidade de chuva é alta. Nos dias secos e frios, a escolha mais sensata é o couro devido à sua consistente proteção contra o vento.
O couro, embora proteja, tem suas limitações. É pesado, o que pode afetar a flexibilidade de movimento. E fica ainda mais pesado quando está encharcado. Como o couro é mais adequado para o uso em climas secos, carregar uma capa de chuva na bagagem é obrigatório.
Uma vantagem das roupas de tecido é sua flexibilidade incomparável. O couro, mesmo perfurado, não consegue chegar perto do desempenho das roupas para pilotar de tecido em termos de fluxo de ar. Da mesma forma, as roupas de tecido podem ser usadas com forros, camadas externas e tratamentos de impermeabilização que conferem uma versatilidade notável a uma única peça de roupa. A maioria dos tecidos (mesmo que não sejam impermeáveis) não são prejudicados pela água — somente o motociclista sofre na tempestade, enquanto a roupa permanece intacta.
As roupas de proteção de alta qualidade são caras, independentemente do seu material, mas de modo geral as roupas de tecido costumam ser mais baratas. O couro barato não passa disso: é barato, quer dizer, de má qualidade. Lembre-se sempre: não existe viagem ruim, apenas roupas para pilotar ruins. Confira os itens e coleções de MotorClothes® disponíveis na concessionária Harley-Davidson mais próxima de você!
As motocicletas da Harley-Davidson do Brasil estão disponíveis para um exclusivo Test Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais em relação aos cuidados com a saúde.

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