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Pai e filho Robocop têm uma missão: fazer a Transamazônica e revelar suas estórias

Escrito por Roberto Nunes

Samuel Daud, no Papo de Jipeiro
Para quem não conhece, a BR 320, com extensão de 5.662 km, é a maior rodovia do Brasil, ligando a Cidade de Cabedelo no Estado da Paraíba até a cidade de Lábrea, no Amazonas. Ainda tida como uma das obras inacabadas do nosso Brasil, a rodovia começou a ser construída durante o período do governo militar. A Rodovia Transamazônica tem suas peculiaridades e para os jipeiros um monte de encantos, especialmente para aqueles que buscam muita lama e aventura.
O período de fortes chuvas na Amazônia vai de dezembro a maio, época perfeita para planejar e realizar uma expedição, com trajetos cheio de dificuldades. Para a turma de jipeiros que quer desbravar novas trilhas é o local perfeito.
Mas como surgiu em cada aventureiro essa ideia “meio maluca” de passar tantos dias fora de casa, na lama, chuva, sol, enfrentando todas as diversidades que a floresta oferece?  Para a dupla Carlo Robocop e Mario Robocop, isso mesmo, pai e filho, a ideia surgiu ainda aos quatorze anos de idade. Mário começou a acompanhar o canal de Sérgio Holanda no YouTube, e mostrava os vídeos para seu pai. “Fizemos uma meta em nossas vidas, fazer a Transamazônica juntos, pai e filho”, pontua Robocop.
 

Fotos: Arquivo pessoal

Feito o planejamento de conseguir organizar o tempo (trabalho e familiar), manter o grupo organizado e, claro, gerir o investimento financeiro para poder passar quase 30 dias longe de tudo e de todos, agora a hora está chegando. O grupo formado em Sergipe sai com 13 viaturas e aproximadamente 31 aventureiros. O destino é ir – a partir do dia 06 de Fevereiro – em direção à cidade de Porto Velho, com algumas paradas no caminho, entre elas Serra do Ramalho, Caldas Novas, Chapada dos Guimarães. Logo após a turma de aventureiros irá fazer o trecho pesado da famosa BR 319 e BR 230 até a Cidade de Lábrea, passando por Humaitá/AM.

Tem data para ir  e previsão de retorno para Aracaju no dia 08 de março de 2020. Os aventureiros sergipanos e uma dupla baiana são:
1- Walber e Dider
2- Thiago e Aratu
3- John e Henrique
4- Prata e Sampaio
5- Kennedy/ Gaúcho
6- Márcio/ Auldenio
7. Casal – Horácio e Jéssica
8. Tucano e Antônio
9- Triplo – Cowboy e Pouca Telha (Ba)
10. Triplo – Robocop/Mario/Surfista
11 Triplo – Zé Bruguelo/Bob/Aldemario
12 – Triplo – Aloisinho/Lino/??
13 – Quádruplo – Vilas/Alex/Luciano e Wellington

O que eles pretendem encontrar nessa expedição, nas palavras de Carlos Robocop: “Estradas com muita lama, pontes precárias, falta de estrutura nas cidades, pouco sinal de Celular, enfim, tudo que um verdadeiro jipeiro adora, eu então, vou ao lado de meu filho que gosta mais de off road do eu, é um sonho a ser realizado”.
De uma coisa é certa, eles vão vir com muitas histórias e ESTÓRIAS e, ao longo dessa aventura, vamos trazer informações e, claro, uma série de detalhes sobre os Desafios da Transamazônica. A pergunta que fica no ar: será que eles vão no próximo ano? Segundo Mario e Carlos Robocop, “essa é uma resposta que só posso pode ser afirmada no fim da Expedição Sergipe na Transamazônica”.
 

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Roberto Nunes

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