Automotivo

Moto parada causa prejuízos; faça manutenção da parte elétrica e na mecânica

Escrito por Roberto Nunes

A Harley-Davidson reúne dicas importantes para os clientes conservarem suas motos durante este período desafiador pelo qual o Brasil passa, por conta da Covid-19. Já pensando no fim da quarentena, é preciso ter cuidados específicos e muita atenção com a moto parada na garagem.
Se a moto fica parada por longos períodos, a recomendação é que seja abastecida com gasolina premium, de alta octanagem e maior prazo de validade. Ela dura mais tempo dentro do tanque, mantendo as características essenciais. Além disso, tem menor teor de etanol em sua composição: 25%, contra 27% da gasolina comum.
A mesma precaução existe com o óleo, que também pode oxidar e ficar contaminado quando a moto fica parada por muito tempo. O óleo escorre pro cárter, deixando as partes superiores do motor com lubrificação deficiente. É recomendada a troca do óleo por intervalo de tempo e não por quilometragem rodada, se a moto fica parada por longos períodos.

Não deixe os pneus murchos. Caso o período em que a moto ficará parada seja muito longo, calibre com a pressão máxima permitida no manual. Em casos extremos, pneus em contato com o solo numa só posição prolongada podem deformar e “achatar” com a perda da pressão. Quando for rodar novamente, até o pneu aquecer e recobrar a circunferência padrão, o piloto sentirá diferença na condução.
Se a moto está estacionada na garagem por muito tempo, é importante usar uma capa pra protegê-la – principalmente no caso de animais de estimação frequentarem a garagem, já que eles podem morder ou arranhar para-lamas, carenagens e pneus, e até urinar nas rodas.
O site AutoDestaque esclarece ainda que é bom limpar cuidadosamente a motocicleta. Lave-a com água e sabão neutro e evite produtos químicos. Faça a secagem na pintura, nos cromados e quadro. Dependendo da região, use antioxidantes nas partes metálicas, pra evitar corrosão. Grande parte dos motociclistas está enfrentando um período de inatividade devido à pandemia do coronavírus. Diante disso, aumentam a cada dia as dúvidas relacionadas à bateria da moto e à sua durabilidade e recarga, já que muitas descarregam quando ficam muito tempo sem uso. Pensando nisso, a Motobatt, fabricante mundial de baterias, responde a algumas perguntas e passa dicas de como cuidar deste item tão importante em época de isolamento social, bem como manter a sua carga saudável e poupar dores de cabeça indesejadas.
 

Quando a moto fica parada muito tempo, a bateria pode perder a carga e não ter capacidade de dar partida. O recomendado é ligar a moto e colocá-la em movimento para o sistema elétrico recarregar a bateria, porém essa situação só é indicada pra quem reside em condomínio fechado, em bairro tranquilo ou garagem grande. Ligar a moto e não rodar não tem a mesma eficiência de recarga da bateria, além de não ter a refrigeração necessária para o motor. Se não puder rodar, recomenda-se desligar o polo negativo da bateria ou retirar o fusível principal da moto.
É importante saber que o principal motivo para uma bateria descarregar é quando a moto fica parada por um longo período. Mas existem outros motivos para que isso aconteça, como percorrer apenas distâncias curtas, o que não permite que o sistema de carregamento seja completo. Acessórios elétricos excessivos também podem esgotar a bateria rapidamente, assim como acessórios ou fiação instalados com defeito ou incorretamente. Toda vez que uma bateria descarrega, ela perde parte da capacidade de carregar novamente.

A bateria de uma moto descarrega após 2 a 4 meses sem funcionar. As atuais duram um pouco mais: entre 3 a 5 meses, enquanto que as mais antigas descarregam totalmente entre 1 e 3 meses.
É POSSÍVEL RECARREGAR A BATERIA? – Sim, mas não é recomendável fazer isso muitas vezes. A natureza de uma bateria é que sua capacidade de reter uma carga é reduzida toda vez que ela ‘morre’. Deixar a bateria descarregar por várias vezes pode danificá-la permanentemente. Por isso o ideal é não deixar que isso aconteça.
Depois de colocar a motocicleta em funcionamento, o ideal é rodar por um bom tempo para que a bateria recarregue totalmente. Em marcha lenta, a moto não produzirá voltagem suficiente pra recarregar a bateria – portanto, não a carregará de maneira confiável. Algumas baterias não têm um CCA alto, o que faz com que não aguentem a primeira partida. Isso não acontece com as baterias Motobatt, que além de ter um CCA bem alto, possibilitam a personalização, podendo ser usadas tanto em motos originais quanto em motos grandes e mais potentes. CCA é o primeiro start da bateria, o que requer uma grande carga de energia ao ligar a motocicleta.
Para uma bateria saudável, recomenda-se uma carga completa a cada 30 dias, no mínimo. Em motos com componentes eletrônicos avançados, acessórios ou alarme, a bateria descarrega mais rápido. Por esse motivo, para quem anda menos de uma vez por semana, é recomendado ter um carregador de bateria.

Partidas lentas são o sinal mais óbvio de que a bateria está acabando, mas a melhor maneira de se prevenir é testá-la. A Motobatt tem disponível no Brasil o testador de bateria com simulação de partida controlado por microprocessador e corpo em metal resistente com 3 funções: checagem de polaridade, teste de carga e leitor de sistema de carregamento. Ele desliga a carga automaticamente após 10 segundos segurando a voltagem.
Use um carregador de bateria. Os da Motobatt, por exemplo, são leves e inteligentes, pois monitoram a bateria e garantem que ela esteja sempre em excelente forma. Eles liberam uma pequena carga na bateria, mesmo quando está totalmente carregada, evitando estufamentos, entre outros danos. Estão disponíveis os modelos Baby Boy (de 2Ah a 20Ah) e Water Boy (de 2Ah a 33 Ah).
No mercado existem as linhas Gel e AGM. As baterias Gel da Motobatt, por exemplo, têm uma solução em forma de gel eletrólito importado da Alemanha, que reduz a perda de líquidos, sendo indicada para motos de uso diário e menor cilindrada. Já as baterias AGM têm separadores de lãs de vidro: material absorvente que a torna resistente a vibrações. Essa tecnologia gera um ciclo de energia por mais tempo, garantindo maior eficiência e vida útil. É ideal para motos com muitas funções eletrônicas, de alta performance e cilindrada.

 

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Roberto Nunes

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