Por Durval Pereira
Em uma monótona temporada de F1, é quase inacreditável que a imagem da semana e talvez da temporada seja a volta de um dos maiores vilões da categoria, notadamente entre os anos 60 e 80…o fogo.
Logo na primeira volta, quando os tanques de combustíveis ainda estão cheios, a Haas do Romain Grosjean teve um choque com a Alpha Tauri do Kvyat e foi direto ao muro de contenção, então o que se viu foi uma bola de fogo e por segundos o temor de uma tragédia gelou os espectadores na TV, lembrando para aficcionados antigos cenas de acidentes como o do Ronnie Peterson, mas mostrando bastante agilidade o piloto conseguiu sair do carro com escoriações, embora com sérias preocupações devido a desaceleração que segundo alguns chegou a 51 Gs, um absurdo passível de alguma sequela.
No mais a corrida seguiu seu curso de sempre, Hamilton na frente, Verstappen em segundo, Bottas se enrolando no meio do pelotão e um Sérgio Perez conseguindo um excelente terceiro lugar até que nas últimas voltas Hefesto (Deus do fogo), reivindicou para si o dia (noite lá) e o que se viu foi mais fogo, dessa vez no motor da Racing Point do Perez frustrando tanto o mexicano quanto sua equipe e brindando o Albon, companheiro de equipe do Verstappen na Red Bull, com o pódio amenizando tanto a crise por que ele passa junto aos seus, bem como o acidente feio ocorrido nós treinos livres.
Terminada a corrida no Bahrein é só aguardar a próxima etapa da F1 que será no… Bahrein, só que no anel externo e será denominada de GP de Sakhir.
No campeonato Hamilton tem pontos já para ser campeão esse e talvez ano que vem e a briga pelo vice campeonato começa a tomar forma já quer o Valtery Bottas consegue a façanha de se complicar com talvez o mais confiável carro de F1 de todos os tempos…é só quase bocejar e esperar para ver.
Durval Pereira
Comentarista Automobilístico.
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