God save the King Hamilton

Por Durval Pereira
E foi a tempestade perfeita com todos os ingredientes para calar seus críticos: velocidade, tenacidade, arrojo, técnica, acidente, punição, recuperação, vitória e reclamações. O piloto britânico Lewis Hamilton protagonizou com galhardia todos esses tópicos, típicos de um grande campeão
A largada do GP da Inglaterra desse ano em Silverstone trouxe uma palavra que faz tempo não se ouvia na F1, ELETRIZANTE. Hamilton e Verstappen protagonizaram uma disputa sensacional nas primeiras curvas, o resultado foi um toque por demais questionável entre ambos na curva Copse.
Por um lado Hamilton sabia que para fazer a curva o Verstappen teria que fechar para dentro. Por outro lado Verstappen sabe que não se deve dar brecha a ninguém, principalmente para um hepta campeão ainda mais correndo perante sua torcida. Max virou para dentro, Hamilton tinha aproveitado a brecha, estava lá e levou a melhor. Na realidade não gostei das manobras do piloto holandês após a largada, mesmo estando a frente ele se preocupou mais em bloquear Hamilton do que se colocar em boa posição na pista para tangenciar melhor e sair mais forte das curvas, inclusive chegou a colocar uma vez uma roda além da grama.

Após o acidente, Lewis foi punido em dez segundos e do jeito que ele gosta fez uma corrida de recuperação galgando o primeiro lugar, superando o monegasco Charles Leclerc e seu companheiro de equipe Valteri Bottas.
Justiça se faça, mais uma vez o Lando Norris chegou em quarto lugar, mais um motivo de alegria para a torcida inglesa.
Com o resultado Verstappen continua líder do campeonato com 185 pontos contra 177 do Hamilton, Lando Norris vem em terceiro com 113. Por equipes Red Bull tem pequena vantagem sobre a Mercedes, 289 a 285. Próxima prova será dia 31 próximo em Hungaroring na Hungria.
Sobre o acidente do Hamilton farei um comentário em separado durante a semana, o inglês tem em seu passado várias situações parecidas.
Durval Pereira é  comentarista automobilístico