A moto é uma opção de baixo custo para quem deseja curtir a vida ou trabalhar em cima de duas rodas. No interior, a lida com o gado e a lavoura tem sido feita por meio da motocicleta, que substituiu o cavalo e o burro nas roças pelo Brasil afora. Nas cidades, a moto serve para o trabalho, especialmente nos serviços de entrega rápida dos motoboys e está sendo usada no lugar na bike.
Levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, aponta que 141.224 motocicletas saíram das linhas de montagem do PIM (Polo Industrial de Manaus) em janeiro. O volume foi 14,9% superior ao registrado no mesmo mês de 2023 e 19,7% maior na comparação com dezembro. Esse é o melhor resultado para o mês de janeiro desde 2014.
“Janeiro foi um mês bastante positivo, com mais dias úteis e sem os impactos da estiagem, o que permitiu com que as fabricantes trabalhassem em uma condição favorável. Com isso, a produção acompanhou o mercado, que segue aquecido”, explica o presidente da Abraciclo, Marcos Bento.
Para 2024, a estimativa da associação é produzir 1.690.000 motocicletas, o que corresponde a um crescimento de 7,4% em relação ao registrado em 2023.
Vendas no varejo
Os emplacamentos totalizaram 143.357 unidades no primeiro mês do ano, alta de 29,7% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 8% na comparação com dezembro. Segundo levantamento da Abraciclo, esse foi o melhor desempenho para o mês desde 2008. A Street foi a categoria mais licenciada, seguida pela Motoneta e Trail.
A média diária de vendas em janeiro, que teve 22 dias úteis, foi de 6.516 unidades. Com 119.879 unidades e 83,6% de participação do mercado, os modelos de baixa cilindrada foram os mais licenciados. As motocicletas de média cilindrada responderam por 14,1% do mercado e as de alta cilindrada por 2,3%. A associação estima fechar o ano com 1.700.000 motocicletas emplacadas, volume 7,5% superior em relação a 2023.
Exportações
Em janeiro, as associadas da Abraciclo embarcaram 2.496 unidades para o mercado externo, uma queda de 41,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com dezembro, o volume foi 133,5% superior. A perspectiva para este ano é que sejam exportadas 35.000 unidades, aumento de 6,3% sobre o volume registrado no ano passado.
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