Com mais de 470 mil embarcações de esporte e recreio de até 25 pés registradas no Brasil, segundo informações da Associação Náutica Brasileira (Acobar), com base em dados da Marinha do Brasil, os números apontam que embarcações de pequeno porte são a maioria já que representam cerca de 50% do total de barcos de todos os tamanhos no país. O setor do turismo náutico tem se desenvolvido e, em termos de movimentação econômica, a indústria, por meio dos estaleiros, contribui para a difusão do lazer sobre as águas diante de um potencial surpreendente do Brasil com navegação propícia os 12 meses do ano, 8 mil km de costa e em torno de 41 mil km de vias navegáveis interiores.
O crescimento da indústria também demonstra a adesão de consumidores brasileiros ao mundo náutico e a aquisição do primeiro barco. É o caso do fabricante brasileiro Triton Yachts que registrou um crescimento de 20% no ano passado em negócios com “entrantes da náutica” e, com isso, também potencializou a geração de empregos que atualmente gira em torno de mais de 300 pessoas diretas e indiretas.
“É mais ou menos como comprar um carro. A pessoa adquire o seu primeiro barco, de menor dimensão, posteriormente troca por um modelo maior e assim por diante”, explica o diretor de marketing da Triton Yachts, Allan Cechelero.
“O interesse do consumidor brasileiro pela náutica, tanto de quem compra o primeiro barco como quem já possui uma embarcação, tem aumentado. As pessoas estão entendendo que o acesso à náutica não é apenas para milionários e finalmente estão olhando mais para esse lazer brasileiro que é uma área com alto potencial de empregabilidade e que, inclusive, se englobarmos o que envolve esse tipo de setor, gera bilhões em impostos e tem a capacidade de ser muito maior se tivermos o apoio governamental para investir e na melhoria de estruturas para o navegador, por exemplo, e incentivos à indústria como um todo”, explica.
Pensando em comprar o primeiro barco? Entenda
É possível se tornar dono de um barco da TRITON de 25 pés, por exemplo, por meio de cotas compartilhadas. A lancha tem capacidade para 12 pessoas a bordo durante o dia e com toda a infraestrutura de conforto e aproveitamento de espaços da marca. As cotas custam a partir de R$80 mil junto a revendedores especializados e geralmente são compartilhados em cerca de 5 proprietários que dividem o tempo de uso do barco ao longo do ano e, além disso, recebem serviços como manutenção, limpeza, agendamentos de saídas e segurança do barco administrados pela revenda.
Já quem quer ser proprietário exclusivo de um barco de 25 pés novinho da Triton Yachts, valores partem de R$350 mil. Apesar de ser uma lancha nova, categoria premium e moderna, que já está na faixa limite para que a pessoa possa fazer um upgrade para uma embarcação de categoria superior, é possível adquirir o modelo por meio de financiamento bancário ou compra programada direto de fábrica.
O banco Alfa, por exemplo, tem uma linha específica para financiar embarcações. Uma lancha de 350 mil como a TRITON 250 Open pode ser comprada nesse modelo com entrada de 30% e 60 parcelas em torno de R$ 3.500.
A compra programada é outra modalidade oferecida pelo fabricante com opção de pagar 10% de entrada e diluir as mensalidades até a entrega, sem juros, com negócio feito direto com o estaleiro.
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