Carros

De cético de produtos mirabolantes, Anderson Matioli é hoje representante da Militec: "uso nos meus carros"

Escrito por Roberto Nunes

Por Roberto Nunes
Quem é dono de automóvel sabe que os serviços de manutenção e de reparos dos componentes mecânicos são extremamente necessários. Há uma máxima que o brasileiro é “realmente” apaixonado por carro. E há outra na mesma intensidade: há dono de veículo que acredita que é preciso apenas colocar combustível no tanque para sair por ai com seu possante. Nesta segunda situação, o veículo é deixado de lado e alguns proprietários esquecem até de calibrar os pneus ou mesmo checar o nível do óleo do motor, por exemplo.
O mundo dos carros é envolvente sim e todo dono de um veículo zero km ou de pérolas da nossa indústria automotiva pode ter cuidados extras além das situações normais e cotidianas de calibrar pneus, abastecer e lavar o automóvel nos fins de semana.
O mercado de produtos automotivos é vasto e sempre oferece soluções que podem deixar o carro bonito ou aumentar ainda mais a vida útil dos componentes mecânicos e elétricos do automóvel. Apaixonado por carros desde sua infância, o baiano Anderson Matioli cresceu no meio da graxa e foi fazer o curso de Física na sua juventude. Em seguida, especializou-se em engenharia de gás natural e é formando de engenharia mecânica. Todos seus conhecimentos foram usados em uma reunião familiar no dia que seu primo (Ramon Góes) pediu para ele assistir um vídeo de produtos Militec.
 
Criterioso e amante dos processos químicos e mecânicos do funcionamento de veículos, Matioli olhou para o primo e disse: “se aquilo não fosse um truque muito bem feito, este produto é impressionante”. De cético aos produtos com soluções mirabolantes, Matioli foi atrás das informações técnicas e, meses depois, decidiu entrar em contato com a central da Militec.

Com sua experiência em lubrificação automotiva, Matioli decidiu ser o representante da Militec nos estados da Bahia e de Sergipe. É com ampolas nas mãos e um discurso técnico que Matioli tem convencido muita gente a comprar e misturar seus produtos Militec nos componentes líquidos do automóvel.
Matioli argumenta que o Militec reage com a superfície do metal através de um processo físico-químico chamado adsorção, o que torna a superfície metálica pelo menos 17 vezes mais resistente a corrosão e ao desgaste pelo atrito. “Desta forma, o MILITEC-1 pode ser adicionado em diversos equipamentos que possuem lubrificantes com características diferentes, nas devidas proporções. Permite assim uma maior durabilidade devido a uma redução de atrito entre metais de até 90%”, destaca.

O especialista garante ainda que os “rivais” possuem produtos diferentes e com soluções individuais. “O mesmo MILITEC-1 que aplicamos no motor diesel, aplicamos no motor flex também, na caixa de transmissão, no sistema de refrigeração do motor e também no compressor do ar condicionado. O MILITEC-1 não é um grupo de produtos, é um único produto obtido de uma combinação de óleos  de base sintética do grupo 5, e uma combinação de elementos químicos especiais que são colocados em um reator químico que resulta em uma molécula única inerte quimicamente a uma grande variedade de outros fluidos. Por isso pode ser adicionado em diversos sistemas sem reagir com os fluidos que os compõem”, explica Matioli, que hoje já é conhecido pelo apelido de Anderson Militec nos eventos de motos e de veículos offroad, nas concessionárias de carros e oficinas e centros automotivos da Bahia e de Sergipe.

“E isto não é papo de vendedor”, brinca Matioli. Antes de ele ser o representante da marca por aqui, ele testou em laboratório o MILITEC-1 e até hoje usa no seu carro. “O resultado é tão surpreendente. O produto garante uma maior vida útil dos componentes de um veículo, e no dia a dia é tudo que o dono do carro deseja”, pontua ele, indicando ainda que o o MILITEC não é um lubrificante e não deve ser usado desta forma. Ele deve ser misturado para obter os melhores resultados para o bom funcionamento do combustível e de outros óleos e lubrificantes do automóvel.

Leia a entrevista com Anderson Matioli, o representante da Militec:
Autos e Motos – Por quais motivos as montador
 
Autos e Motos – Qual é a função do lubrificante no automóvel?
Anderson Matioli – O lubrificantes possui diversas propriedades no funcionamento do motor. Poderíamos fazer uma analogia com um ser vivo, e desta forma o papel do lubrificantes seria equivalente ao sangue, tomada as devidas proporções.  Porém sendo objetivo, o lubrificante além de lubrificar, o que dá sentido ao nome, ele tem outras funções, tais como: contribuir para vedação na câmara de combustão, reduzindo a passagem de combustível não queimado para o cárter, limpar e manter limpo todas as superfícies que tem contato, refrigerar o motor, reduzir a emissão de poluentes, proteger as superfícies metálicas da corrosão química.
Autos e Motos –  Há diferenças entre os lubrificantes?
Anderson Matioli – Para compreender melhor a diferença entre os lubrificantes precisaríamos entender um pouco de onde ele vem e como é produzido. Todo lubrificante, exceto os de base vegetal, são oriundos do petróleo. Quando extraído do poço de petróleo, o mesmo vem com diversas impurezas, a exemplo da água, sais minerais, enxofre, gás e é composto de uma longa cadeia de hidrocarbonetos, que são as diversas ligações que o carbono faz com o hidrogênio e que classifica o petróleo. Vamos chamar este composto que é extraído do poço de petróleo bruto, este petróleo bruto é então levado a uma série de filtros e uma torre de refino, onde é aquecido através de uma caldeira, permitindo que estes componentes sitados acima sejam separados. A depender da quantidade de carbono em cada etapa do refino, estas frações do petróleo irão formar diversos subprodutos que vão para industria petroquímica para ser base dos derivados do petróleo, entre eles o plástico, o asfalto, o gás de cozinha entre outros. As ligações de hidrocarbonetos de 36 carbonos irão dar origem ao que chamamos de óleo base para produção do lubrificante, seja ele industrial ou automotivo. Este primeiro óleo base extraído do petróleo bruto chamamos de óleo base grupo 1. Este grupo ainda contém uma quantidade muito elevada de enxofre e um arranjo molecular de baixa eficiência para lubrificação. Desta forma, através de um novo processos de refino obtêm-se o óleo base grupo 2, que possui menor teor de enxofre e melhor arranjo molecular. Estes dois grupos forma o que chamamos a base para produção de óleo mineral. Pode-se ainda melhorar a qualidade deste óleo base através de novos refinos, para reduzir a presença de enxofre e reações químicas com outros produtos a exemplo de cadeias de álcool e outros reagentes. Desta forma obtêm-se os óleos base grupo 3, 4, 5 e 6. A partir do grupo 3 no mundo todo, estas bases são chamadas de bases sintéticas, pois a medida que elevasse o grupo, obtêm-se um óleo base de melhor qualidade. Apenas na Alemanha e no Japáo, são classificados com o óleo base sintéticos os lubrificantes feitos com óleo base grupo 4 em diante, nestes países o rigor as normas internacionais são muito superiores. Só nesta introdução, dá para ver que as diferenças são inúmeras, pois a depender da qualidade do petróleo bruto você irá obter óleos bases de diversas características, mesmo estando dentro do mesmo grupo. Os lubrificantes de base semi-sintética são compostos pela mistura e percentual de óleo base de grupo mineral e grupo sintético. No Brasil a ANP classifica como semi-sintético, aquele lubrificante que tem pelo menos 10 % de óleo base síntetico na sua composição. Após definir a base, ela não é suficiente para o bom funcionamento dos equipamentos, então se faz necessária a adição de outros elementos químicos para melhorar as propriedades do óleo base, permitindo então atingir o patamar de Lubrificante. Estes elementos químicos são chamados de aditivos.

Autos e Motos – Quais são os conceitos de fluídos e lubrificantes?
Anderson Matioli – Fluido é tudo aquilo que flui criando resistência a passagem de outros elementros sem interagir diretamente com as propriedades químicas, a rigor, um gás é um fluido e um líquido também é, pois suas propriedades permitem que através dele seja possível deslocar outros elementos físicos sem interação química. Lubrificante é um fluido que tem propriedades definidas a exemplo do que citamos anterioremente.
Autos e Motos – Quais são os mais importantes para o bom funcionamento mecânico do carro?
Anderson Matioli – No veículo temos diversos fluidos para as mais diversas finalidades, a exemplo: O lubrificantes pro motor, transmissão, diferencial, direção hidráulica, sistema de frenagem, compressor do ar condicionado, todos estes possuem características diferentes A água e o aditivo de refrigeração do sistema de refrigeração do motor. O gás refrigerante para o sistema de refrigeração do habitáculo.  O combustível para a liberação de energia que pode ser líquido ou gasoso. As diversas graxas para o sistema de rolamentos e eixos. Como pode ver a depender de como você queira que seu veículo funcione, todos os fluidos são extremamente importantes! Sem eles, o carro nem iria se movimentar.
Autos e Motos – Como você conheceu a Militec?
Anderson Matioli – A Militec foi me apresentada em uma reunião familiar por um primo, que já conhecia e queria uma opinião sobre o que eu achava daquele produto, me apresentando um vídeo de um teste em uma máquina de atrito. Ao assistir o vídeo ele me perguntou, “e aí , o que acha?” eu disse que se aquilo não fosse um truque muito bem feito, este produto é impressionante. E me debrucei por seis meses pesquisando e testando em laboratório o MILITEC-1, depois por decidi colocar no meu carro, o resultado foi tão surpreendente que por destino da vida assumi a representação no estado da Bahia, mais tarde em Sergipe também.
Autos e Motos – O que muda no carro com o uso de um lubrificante como o MIlitec?
Anderson Matioli – Gostaria de fazer um correção neste momento, o MILITEC não é um lubrificante e não deve ser usado desta forma. Ele reage com a superfície do metal, através de um processo físico químico chamado adsorção, o que torna a superfície metálica pelo menos 17 vezes mais resistente a corrosão e ao desgaste pelo atrito. Desta forma, o MILITEC-1 pode ser adicionado em diversos equipamentos que possuem lubrificantes com características diferentes, nas devidas proporções. Permite assim uma maior durabilidade devido a uma redução de atrito entre metais de até 90%.

Autos e  Motos – Há rivais no mercado?
Anderson Matioli – Existem outros produtos que aproveitaram a fama do MILITEC-1 para informar que fazem o mesmo que MILITEC-1, porém quando vamos fazer uma pesquisa a fundo nestes produtos já detectamos diversas incongruências. O MILITEC-1 é 1 é o único produto para ser aplicado em todos os sistemas que vão fluidos no carro, exceto o sistema de frenagem. Estes outros produtos que se apresentam no mercado como rivais ou concorrentes dispõem ao consumidor uma série de produtos para vários sistemas, ou seja, o que se aplica no motor flex, não pode aplicar no diesel, nem tão pouco no compressor do ar condicionado. Desta forma não dá para dizer que fazem o mesmo que o MILITEC-1 pois o mesmo MILITEC-1 que aplicamos no motor diesel, aplicamos no motor flex também, na caixa de transmissão, no sistema de refrigeração do motor e também no compressor do ar condicionado. O MILITEC-1 não é um grupo de produtos, é um único produto obtido de uma combinação de óleos  de base sintética do grupo 5, e uma combinação de elementos químicos especiais que são colocados em um reator químico que resulta em uma molécula única inerte quimicamente a uma grande variedade de outros fluidos. Por isso pode ser adicionado em diversos sistemas sem reagir com os fluidos que os compõem.

Autos e Motos – Por quais motivos as montadoras de veículos deixam de indicar produtos como os da Militec? Quais são as fabricantes de carros que indicam os produtos?
Anderson Matioli – Você já deve ter ouvido falar do termo obsolescência programada. Este termo foi criado pois existe dentro das empresas de equipamentos a ideia de que se o cliente não achar que seus produtos adquiridos estão ficando velhos e que precisam ser trocados, eles terão um custo de manutenção cada vez maior e ficarão obsoletos de tal forma que não compensa mantê-los. Desta forma o MILITEC-1 seria totalmente contra esta lógica das montadoras, visto que aumentaria e muito a vida útil dos componentes automotivos reduzindo suas falhas. Outro fator a se tratar é que o MILITEC-1 não é essencial ao funcionamento dos veículos, caso o consumidor utilize os lubrificantes homologados pela montadora, estes terão um longa vida útil. Porém com o uso do MILITEC-1 você terá um menor custo não somente com a manutenção, mas também com o consumo de combustível, visto que a redução de atrito de até 90% permite obter até 15% de economia de combustível, quando aplicados em todos os sistemas do carro. Em testes realizados em laboratório obteve-se 2,47% de economia de combustível para aplicação em motor a gasolina, ao aplicar em mais equipamentos os resultado tende a crescer cada vez mais.
 

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