Automotivo

Dia Mundial sem Carro começou na França

Escrito por Roberto Nunes

O mundo clama por práticas saudáveis e processos produtivos cada vez menos poluentes. A indústria automotiva sempre está na lista das campeãs das grandes emissões de poluentes no ar. O carro é o o maior vilão. Mas há também compensações e projetos que visam a redução zero de emissões na atmosfera. Hoje já há uma crescente venda de carros elétricos pelo mundo afora. E há também movimentos para a redução de gás carbônico. Exemplo disso é o Dia Mundial sem Carro, o 22 de setembro.

Criado na França em 1997, o Dia Mundial Sem Carro é comemorado nesta quinta, 22 de setembro, e incentiva os motoristas a buscarem formas alternativas para se locomover. No Brasil, desde 2001 os movimentos ambientalistas aderiram à mobilização, promovendo ações em diversas cidades brasileiras.

Na hora de viajar, um número maior de pessoas com automóvel próprio vem optando pelo ônibus. A tendência foi confirmada em uma pesquisa[1] da Buser com mais de 5 mil passageiros. Maior plataforma de intermediação de viagens rodoviárias do Brasil, que lançou um modelo conhecido como fretamento colaborativo, a startup constatou que 50% dos clientes da empresa possuem automóvel próprio, mas preferem deixar o carro na garagem quando vão pegar a estrada.

Realizada em março deste ano, a pesquisa também mostrou que o preço mais baixo do que a concorrência é o principal motivo para escolher a viagem de ônibus por aplicativo, citado por 88% dos entrevistados. Além disso, a praticidade de comprar pelo app (43%), o conforto dos ônibus (32%) e a disponibilidade de horários (29%) também são fatores que tornam a viagem pela startup mais atrativa.

“Essa data é muito importante para repensarmos a dependência do automóvel em nossa sociedade. Além de serem mais inclusivos, os modais de transporte coletivos e/ou não motorizados trazem mais segurança e menos poluição ao nosso dia a dia. Hoje já existem muitas alternativas para não depender tanto do automóvel, e o fretamento colaborativo em viagens rodoviárias é uma delas”, relata Melissa Mestriner, gerente de Pesquisa em Políticas Públicas e Regulatório da Buser.

 

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Roberto Nunes

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