Por causa das horas em excesso ao volante e das longas distâncias percorridas, a profissão de caminhoneiro é uma das mais perigosas e que envolve grande risco. Apenas em 2018, o seguro DPVAT indenizou 11.996 vítimas de ocorrências com caminhões e picapes em todo o Brasil. Desse total, mais de 3 mil benefícios foram pagos em casos de morte.
O Ministério da Saúde fez um levatamento e analisou os acidentes de trânsito relacionados a trabalho, os caminhoneiros são os que mais vão a óbito em atividade, correspondendo a 13,2% das 16.568 mortes computadas no período de 2007 a 2016. Os dados mostram que, em 2018, foram 4.587 indenizações pagas a motoristas de caminhões, sendo 1.656 vítimas fatais. Outros 1.928 (42%) ficaram com algum tipo de invalidez permanente.
Os números da Polícia Rodoviária Federal também reforçam o cenário preocupante: 57% das mortes registradas (3.034 do total de 5.269) em 2018 nas rodovias brasileiras foram causadas por ocorrências com caminhões, sendo que a maioria ocorreu por falha humana, desde cansaço e falta de atenção até descumprimento das leis de trânsito.
Outro dado que chama a atenção é em relação aos acidentes envolvendo pedestres. Os veículos pesados foram responsáveis por 5.052 pagamentos do seguro DPVAT a pessoas que estavam a pé. Destes, mais de 1.600 foram por morte e 2.726 foram por invalidez permanente. Já os passageiros de caminhões somaram 2.356 indenizações (sendo 1.219 por invalidez permanente, 680 por morte e 457 por DAMS).
“No Brasil, principalmente no interior, muitas rodovias federais cruzam os municípios, o que acaba aumentando a circulação de caminhões nessas localidades e, consequentemente, os atropelamento. Outros fatores que podem influenciar no número de acidentes são o cansaço dos motoristas e a velocidade acima do permitido, em função da pressão do longo tempo de viagem”, diz o coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto.
Entre os Estados, Minas Gerais foi o que registrou o maior número de pagamentos do seguro DPVAT por acidentes envolvendo caminhões: 16% (1.944) do total de sinistros no país, por causa da quantidade de rodovias: são 272.062,90 quilômetros, sendo 9.205 quilômetros federais. São Paulo aparece em 2º lugar, com 1.579 indenizações, seguido do Paraná (1.087), Rio Grande do Sul (893) e Santa Catarina (888). “Minas tem a maior malha pavimentada e a maior malha rodoviária federal do país. Já São Paulo, apesar de ter uma malha rodoviária muito grande, a maioria é estadual. As rodovias do Sul têm malhas importantes, mas acima de tudo são malhas com muito volume de tráfego de caminhões”, ressalta Rodolfo Rizzotto.
Ainda com relação à posição das unidades federativas, a maioria dos caminhões que circulam pelo país sai principalmente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que estão entre os 5 Estados com mais pagamentos. As localidades são compostas por rodovias com muitas curvas, contribuindo para que os pedestres sejam surpreendidos por veículos pesados.
SEGURO DPVAT – O DPVAT é um seguro obrigatório que protege os mais de 209 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece 3 tipos de coberturas: morte (valor de R$ 13.500), invalidez permanente (de R$ 135 a R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por até 3 anos. Dos recursos arrecadados pelo seguro obrigatório, 50% vão pra União, sendo 45% para o Sistema Único de Saúde (para assistência médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito) e 5% para o Departamento Nacional de Trânsito, para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito. Os outros 50% são direcionados para despesas, reservas e pagamento de indenizações.
Fonte: Site AutoDestaque
“No Brasil, principalmente no interior, muitas rodovias federais cruzam os municípios, o que acaba aumentando a circulação de caminhões nessas localidades e, consequentemente, os atropelamento. Outros fatores que podem influenciar no número de acidentes são o cansaço dos motoristas e a velocidade acima do permitido, em função da pressão do longo tempo de viagem”, diz o coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto.
Entre os Estados, Minas Gerais foi o que registrou o maior número de pagamentos do seguro DPVAT por acidentes envolvendo caminhões: 16% (1.944) do total de sinistros no país, por causa da quantidade de rodovias: são 272.062,90 quilômetros, sendo 9.205 quilômetros federais. São Paulo aparece em 2º lugar, com 1.579 indenizações, seguido do Paraná (1.087), Rio Grande do Sul (893) e Santa Catarina (888). “Minas tem a maior malha pavimentada e a maior malha rodoviária federal do país. Já São Paulo, apesar de ter uma malha rodoviária muito grande, a maioria é estadual. As rodovias do Sul têm malhas importantes, mas acima de tudo são malhas com muito volume de tráfego de caminhões”, ressalta Rodolfo Rizzotto.
Ainda com relação à posição das unidades federativas, a maioria dos caminhões que circulam pelo país sai principalmente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que estão entre os 5 Estados com mais pagamentos. As localidades são compostas por rodovias com muitas curvas, contribuindo para que os pedestres sejam surpreendidos por veículos pesados.
SEGURO DPVAT – O DPVAT é um seguro obrigatório que protege os mais de 209 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece 3 tipos de coberturas: morte (valor de R$ 13.500), invalidez permanente (de R$ 135 a R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por até 3 anos. Dos recursos arrecadados pelo seguro obrigatório, 50% vão pra União, sendo 45% para o Sistema Único de Saúde (para assistência médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito) e 5% para o Departamento Nacional de Trânsito, para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito. Os outros 50% são direcionados para despesas, reservas e pagamento de indenizações.
Fonte: Site AutoDestaque
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