Por Durval Pereira
É um verdadeiro tapa da história ou tapa na história. Dependendo do ponto de vista, a vitória de Pierre Gasly em Monza 2020, piloto de nacionalidade francesa outrora acostumada a ser referência, junto ao Brasil no mundo do automobilismo. Somente para lembrar aos saudosistas, ambos países perderam essa primazia na Fórmula 1, a categoria mais importante do automobilismo mundial.
A história graceja ainda que a França, país de origem de Pierre, tenha tido sua última vitória em 1996 não com um de seus expoentes como Prost e sim com o talentoso mas magro de resultados Olivier Panis, que agora duplamente entra e sai da história.
O circuito de Monza sempre foi um GP emocionante, mas os carros da equipe Mercedes-AMG que não sabem brincar estavam aí para estragar a festa, pelo menos a de Hamilton, o mais chato no playground pois Bottas anda num marasmo terrível.
Ai veio o problema com Magnussen e o inexplicável, estranho e bem…deixa pra lá… ninguém em sã consciência abriria mão de uma vitória nesse circuito. Erro do Hamilton. O que se seguiu foi a sorte ditando o resultado lembrando que sorte significa “quanto mais trabalhar, desejar, lutar, mais se tem sorte”.
Gasly venceu, Carlos Sainz chegou em segundo mostrando a nova força da McLaren e Lance Stroll compôs o pódio solidificando sua competência. A ressaltar o quarto lugar de Lando Norris com a outra McLaren, Bottas apagado em quinto e a ausente, até dessa postagem, Ferrari nem chegou.Brasil
Semana que vem tem mais é na Itália. Mas dos países a referência Brasil infelizmente não tem chances (tem remotíssimas) de quebrar esse tabu, não tem piloto principal e sim reserva na maior categoria do automobilismo mundial.
Durval Pereira é comentarista Automobilístico
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