Por Lu Nascimento
Na Bahia, os veículos movidos a gasolina ocupam posição predominante com participação de 44,6% da frota, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para janeiro de 2019. Todavia, a tendência é que esse fato seja alterado em breve.
No mercado brasileiro há veículos com flexibilidade no combustível empregado. O motor flex funciona com mais de um tipo. Então, é comum encontrar veículos com álcool (etanol), gasolina ou qualquer proporção da combinação dos dois no mesmo tanque. Nesse país, o primeiro carro flex foi produzido em 2003 e, em janeiro de 2019, os veículos movidos a álcool/gasolina apareceram em segundo lugar na preferência dos consumidores da Bahia, alcançando 40,9% da frota, sendo ultrapassado apenas pelos que utilizam apenas a gasolina.
Veículos do tipo bicombustíveis necessitam de dois reservatórios, pois usam um ou outro combustível. Geralmente um dos tanques é para o gás natural veicular (GNV). No início do ano, os abastecidos por gasolina/gás natural veicular eram 0,6% na Bahia. O outro reservatório pode conter um combustível ou até a combinação do flex: álcool e gasolina. Os veículos (não mais bi- mas multi-combustíveis) a gasolina/álcool/gás natural participavam de 0,7% da frota do estado.
O etanol além de ser uma fonte renovável, é mais limpa, visto que a queima da gasolina produz grande quantidade de Dióxido de carbono e a combustão do diesel gera Óxido nítrico e partículas. No Brasil, vale ressaltar que a gasolina convencional já possui proporção de álcool, assim como o diesel contem fração de biodiesel. O diesel movimentou 8,5% da frota de veículos baianos, e o álcool, sozinho, apenas 2,4%.
Em termos relativos, em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma sensível ampliação de cerca de 1 ponto percentual dos veículos flex (álcool/gasolina). Em contrapartida, ocorreu uma redução similar dos movidos apenas a gasolina. Mas, como esperado, a análise das alterações no intervalo de um ano não possibilita a visualização de mudanças significativas. A participação de veículos com outros tipos de combustíveis na frota do estado no período é modesta.
Devido aos avanços tecnológicos, alguns veículos permitem que o usuário decida, na hora de abastecer, que combustível utilizar com base em critérios ambientais, econômicos, entre outros.
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