O GP da Hungria de Fórmula 1 confirmou muito mais do que o talento do Lewis Hamilton associado a força e competência da Mercedes. Confirmou também o amadurecimento do Max Verstappen tanto no jeito de guiar e aceitar ser ultrapassado quanto na sua comunicação com a equipe durante a corrida.
A Mercedes percebeu durante a corrida que o Hamilton não conseguiria ultrapassar o piloto holandês na pista. Então fez suas contas e encontrou uma janela de possibilidade. Chamou um Hamilton ressabiado aos boxes, fez a troca de pneus e deixou com o piloto inglês a responsabilidade da ultrapassagem. No fim da corrida Lewis ultrapassou facilmente um Max quase sem pneus.
Max Verstappen – que foi pole na prova -conseguiu manter a posição na largada, na troca de pneus e nas tentativas de ultrapassagem do Hamilton, uma vez tomada a atitude de troca de pneus pela equipe alemã seu destino estava selado pois só tinha 0,700 de segundo de vantagem para seu oponente. Pelo rádio conversou com sua equipe e fez o que pode, não deu, chegou em segundo lugar e agora ameaça o Bottas na vice liderança do campeonato.
Vettel chegou em terceiro em uma corrida de recuperação, pelo menos chegou na frente do companheiro de equipe.
O grande perdedor nessa corrida foi o Valteri Bottas, largou mal, não vem colhendo bons resultados e está faltando algo fundamental a um piloto de F1.. sorte .. Ou pelo menos não ter azar, recebeu dois toques na largada e teve de ir aos boxes prejudicando toda a sua corrida, como está em vias de renovar contrato seus resultados não são nada animadores.
Mesmo com tudo isso o campeonato só está trazendo certa emoção devido a pneus e estratégias de equipe, mas reclamar disso no travadissimo circuito da Hungria é um exagero.
O campeonato agora conta com Hamilton com 250 pontos, Bottas com 188 e Verstappen com 181, a F1 da uma pausa de 4 semanas até o GP da Bélgica dia 1 de setembro.
Durval Pereira é comentarista de automobilismo e ainda reticente
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