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Nordeste tem uma das gasolinas mais caras do País

Escrito por Roberto Nunes

A Veloe, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgou os dados do Monitor de Preços de Combustíveis de julho de 2024, revelando um cenário de alta abrangente nos valores dos combustíveis em todo o país. O reajuste anunciado pela Petrobrás no início do mês, que elevou em 7,1% o preço da gasolina para as distribuidoras, foi um dos principais fatores que contribuíram para o resultado.
Regionalmente, os maiores preços médios da gasolina foram identificados no Norte (R$ 6,492) e Nordeste (R$ 6,293), contrastando com os menores valores no Sudeste (R$ 6,026) e Centro-Oeste (R$ 6,108). Os aumentos de preço abrangeram todas as regiões, com destaque para o Norte (+4,1%) e Nordeste (+3,8%).
Os estados que lideram os maiores preços são Rio Grande do Norte, com preço médio de litro por R$6,539 e Ceará, com o valor de 6,506. Em seguida vem Sergipe (R$6,375), Alagoas (R$6,347), Bahia (R$6,290), Pernambuco (R$6,189), Piauí (R$6,169), Maranhão (R$6,155) e Paraíba (R$6,071).
No mês de referência, o abastecimento com um litro de gasolina comum custou em média R$ 6,148 nos postos brasileiros, representando um incremento mensal de 3,5%. No balanço parcial de 2024, o preço médio acumulou uma alta de 7,5%, enquanto nos últimos 12 meses o avanço foi de 8,3%.
Esse aumento também se estendeu ao etanol hidratado, com postos do Nordeste e Norte comercializando o combustível pelos maiores valores por litro (R$ 4,705 e R$ 4,648, respectivamente), enquanto Sudeste e Centro-Oeste apresentaram os menores preços (R$ 4,021 e R$ 4,025, respectivamente).
No ano, o diesel S-10 está discretamente mais caro (+0,2%), embora o preço esteja bem acima do registrado em julho de 2023, isto é, há 12 meses (+20,0%). Regionalmente, os maiores preços foram apurados no Norte (R$ 6,336) e Centro-Oeste (R$ 6,242), enquanto os menores foram constatados no Sul (R$ 5,999) e Sudeste (R$ 6,063). Em termos de variação, as maiores altas afetaram os postos do Nordeste (+3,0%) e Norte (+2,2%).

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Roberto Nunes

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