Em fevereiro, o preço do litro da gasolina recuou 0,4% em comparação com janeiro. No segundo mês do ano, a média nacional chegou a R$ 6,880, enquanto em janeiro o preço médio foi de R$ 6,908. Apesar da queda, o valor ainda é 33,28% superior ao registrado no mesmo mês de 2021. As informações constam em levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.
Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 25 de fevereiro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que alguns estados brasileiros registraram queda no valor do combustível. Destes, Amapá (-4,26%), Rio Grande do Sul (-2,75%) e Goiás (-2,75%) tiveram as maiores reduções no preço. Entre os estados que registraram alta estão Acre (1,37%), Bahia (0,87%) e Paraná (0,56%).
Cuiabá e Porto Alegre têm menores preços entre as capitais
Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,814. Rio de Janeiro (R$ 7,217) e Belém (R$ 7,096) foram as que apresentaram maiores preços em fevereiro. Já os menores valores médios foram encontrados em Cuiabá (R$ 6,399) e Porto Alegre (R$ 6,272).
O preço médio do etanol no País em fevereiro foi de R$ 4,733. Apesar da sequência de altas, a gasolina ainda segue sendo mais vantajosa para se abastecer o veículo do que o álcool em quase todos os Estados. As exceções são Goiás e Mato Grosso. O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.
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