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T-Cross 1.4 entrega turbo e acabamento caprichado

Escrito por Roberto Nunes

A avalanche de SUV´s urbanos deixou o consumidor com um amplo leque de opções no mercado nacional. A Ford saiu bem na frente com o EcoSport, modelo desenvolvido e produzido desde 2003 na Bahia que ganhou o mundo como carro global da marca. Porém, há modelos mais atuais que ainda estão patinando no showroom das concessionárias pelo Brasil afora. Hoje, a Volkswagen “luta” para posicionar bem o moderno T-Cross, modelo que estacionou por 15 dias na #GaragemdoNunes para avaliação do AUTOS E MOTOS.

Por Roberto Nunes
Usando a base do Polo e do Virtus, a Volkswagen ajusta a estratégia de vendas para oferecer o SUV compacto T-Cross no Brasil. A equipe do AUTOS E MOTOS já andou na configuração com motor 1.0 turbinado, da família TSI Flex. Agora, chegou a vez do SUV urbano Volkswagen T-Cross na configuração 1.4 TSI 250.
A lista de concorrentes é grande e inclui o próprio EcoSport, que acabou de ser renovado e concentra suas vendas nas versões com motor 1.5 Dragon, de três cilindros, e modelos como Jeep Renegade, Renault Captur, Nissan Kicks e Hyundai Creta. Destes, nenhum tem motor flex com turbo. Neste quesito, a Volks saiu na frente.
 
O T-Cross 1.4 TSI 250 é a topo de linha na configuração Highline testada em situação urbana na capital baiana.  Construído sobre a versátil plataforma MQB A0, o modelo da Volks traz o bom motor 1.4 turbo, da família TSI, com 150 cavalos e 25,5 kgfm de torque, auxiliado pela transmissão automática de seis velocidades.

Por dentro, o acabamento desta configuração do T-Cross é bem melhor. Esqueça o excesso de plásticos da versão 1.0 TSI 200, item que deixa o visual mais empobrecido e não justifica o preço cobrado de quase R$ 100 mil. Há dois tons no material do painel de instrumentos e também nos bancos, deixando o carro com “ar mais requintado”. O painel de instrumento é bacana, destacando suas linhas horizontais e faixa central. A tela do multimídia  é de 8 polegadas e totalmente digital (10,2 polegadas). A Volks aposta no ar-condicionado digital, de apenas uma zona, e com saída para os bancos traseiros. O carro tem ainda entradas USB no console e mais duas para os passageiros do banco traseiro.

O T-Cross Highline vem equipado com controle de estabilidade (ESC), seis airbags, freios a disco nas quatro rodas e bloqueio eletrônico do diferencial (XDS+). O modelo traz ainda direção elétrica, ajuste de altura e profundidade do volante, assistente para partida em rampas (Hill Hold), sensores traseiros de estacionamento, sistema ISOFIX, além de faróis com função “Coming & Leaving home”, faróis de neblina com função “cornering”, lanternas traseiras em LED, banco dianteiro do passageiro com encosto rebatível, suporte para smartphone com entrada USB para carregamento, travas e vidros elétricos e volante multifuncional.

Pesando apenas 1.290 kg, o T-Cross ganhou atenção especial pela Volkswagen e oferece espaço generoso para motorista e mais quatro passageiros, além das bagagens. O tamanho do T-Cross é valorizado pela distãncia de entre-eixos de 2,651 metros, a mesma do Virtus. Para quem está no carro, a Volks entrega ar-condicionado digital, banco do motorista com ajuste da lombar, câmera de ré, rodas de liga leve de 17″ e pneus 205/55, porta-malas com sistema de ajuste variável de espaço, sistema de frenagem automática pós-colisão, sensor de estacionamento traseiro e dianteiro, e volante multifuncional revestido em couro com paddle-shift. Custa a partir de R$ 109.990 e vem ainda com iluminação ambiente em LED, sistema start-stop, bancos revestidos em couro e detector de fadiga do motorista.

O compartimento de carga do T-Cross acomoda 373 litros. É bem maior ao ser comparado com o líder de vendas Renegade (320 litros) e com o porta-malas apertado do EcoSport (356 litros). Perde no espaço de concorrentes como o Creta (431 litros) e o HR-V (437 litros). A VW criou um sistema que amplia o compartimento para 420 litros. Mas o recurso faz com que o encosto da segunda fileira de bancos fique mais vertical.
É uma escolha racional e para quem deseja um carro moderno, tecnológico e com opção de motor turbinado. Na cidade, tem desempenho surpreendente para um SUV urbano, valorizando sempre o conforto, conectividade do multimídia e bom nível de equipamentos.
 
 

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Roberto Nunes

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