Transporte

Tecnologia transforma preço do diesel em ganho real

Escrito por Roberto Nunes

Se você mora em uma cidade grande e tem uma rotina dinâmica, a assinatura pode ser a escolha mais prática. “Quem assina um carro não precisa se preocupar com IPVA, licenciamento, manutenção ou seguro. Tudo isso já está incluído, junto com assistência 24h e carro reserva”, explica o executivo da Turbi. Além da comodidade, há a questão financeira. Um estudo do BTG Pactual indicou que a assinatura de carros pode custar até 40% menos que um financiamento e 14% menos que a compra à vista, considerando todos os custos de manutenção, impostos e desvalorização do veículo.

“Se você aplicar o valor que pretende destinar para entrada no financiamento ou pagamento à vista em renda fixa, é possível obter mais de 10% ao ano em rendimentos. Isso, somado à economia com algumas despesas e burocracias de ter um carro, mostra que a assinatura pode ser vantajosa financeiramente”, destaca Bonini.

Outro diferencial está na flexibilidade dos prazos: há planos mensais, trimestrais ou anuais. “Esse modelo é ideal para quem está em transição de cidade, mudança de emprego ou quer testar diferentes modelos de carro”, complementa o executivo.

Raymundi explica que, sem ferramentas inteligentes, a redução do diesel pode ser engolida por desperdícios invisíveis: consumo irregular, falhas de manutenção, maus hábitos de direção e negociações ruins.

Segundo ele, para começar a economizar de verdade, é preciso enxergar onde o diesel está indo. “Sistemas como o Gestran Combustível permitem o registro, em tempo real, do abastecimento de cada caminhão. Um sistema de gestão especializado pode monitorar o histórico de abastecimento e identificar irregularidades, como fraudes e desvios.” O CEO explica: “Com esses dados, o gestor age antes que o desperdício vire prejuízo”.

No sistema é possível definir alguns parâmetros de consumo, como por exemplo, o  consumo de combustível por quilômetro rodado. Caso o sistema identifique um consumo maior que o definido ele emite um alerta, permitindo ao gestor averiguar o que pode estar envolvido nesse aumento de consumo, seja uma irregularidade, como dito anteriormente, ou outras situações, levando a um controle muito melhor.

A tecnologia também é sinônimo de poder de barganha. “Com dados detalhados em mãos, as empresas conseguem negociar compras maiores e identificar os melhores postos ao longo das rotas. Um cuidado que evita ainda o risco de adquirir diesel de má qualidade, que pode comprometer a frota e jogar qualquer economia por terra”, conta. Além disso, via aplicativo, é possível saber quais são os postos cadastrados pela empresa, e assim, realizar os abastecimentos em locais já conhecidos e autorizados pelos gestores, seja pelo preço ou qualidade, evitando postos onde a qualidade do diesel possa ser duvidosa.

Por fim, automatizar o controle do combustível garante precisão, evita erros e facilita auditorias internas. “A tecnologia transforma a gestão de combustível em uma operação de alta eficiência. Reduz o custo por quilômetro, preserva a frota e ainda prepara as empresas para enfrentar novas oscilações de mercado”, conclui Raymundi.

 

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Roberto Nunes

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