Segundo dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as transações de veículos usados retraíram 13,5% em relação a março, o que faz com que o acumulado do ano esteja 21,2% abaixo do registrado em 2021, ano de recorde nas trocas de titularidade. Foram comercializados mais de 3,7 milhões de veículos usados no acumulado do 1º. Quadrimestre de 2022, contra mais de 4,7 milhões em igual período do ano passado. Ou seja, diferença de 1 milhão de veículos usados, que deixaram de ser negociados.
“A queda de abril está, diretamente, relacionada à diferença de 3 dias úteis em relação a março, que teve 22 dias úteis, contra apenas 19 em abril. A média diária segue estável. No acumulado do ano, como 2021 teve o maior volume da história nas transações de usados, temos uma base de comparação alta, e ajustes deste tipo podem acontecer. De qualquer maneira, temos notado uma estabilização nos volumes”, explica o Presidente da FENABRAVE, Andreta Jr.
Assim como registrado no mercado de veículos novos, a comercialização de ônibus usados teve resultado positivo nos quatro primeiros meses do ano, com aumento de mais de 6% no período, como reflexo do aumento das viagens e fluxo de passageiros nos transportes públicos.
Já as motocicletas usadas apontaram queda no acumulado do ano, contra retração de 14,6% sobre o primeiro quadrimestre de 2021. “O mercado está mais receptivo para as motos zero km, que vêm apresentando aumento nas vendas, mesmo com restrição de crédito para financiamentos. Neste sentido, o consórcio tem se mostrado um importante aliado do consumidor”, analisa Andreta Jr.
Também os caminhões usados tiveram queda em suas transações, chegando a um acumulado próximo de – 26% no quadrimestre, o que demonstra certa instabilidade na economia. “Além disso, é provável que a maior demanda já esteja sendo atendida por meio dos veículos novos”, explica o Presidente da FENABRAVE.
Entre os automóveis e comerciais leves , os modelos com até 3 anos de fabricação corresponderam a 10,7% do total de transações de abril. No acumulado, houve queda de mais de 23% nas transações e a participação desses veículos foi de 10,2%.
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