O mercado de veículos seminovos e usados no Brasil caminha para um novo recorde histórico. Segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), já foram comercializadas 13.478.486 unidades neste ano, um crescimento de 16,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando o total foi de 11.582.395 veículos.
Com cerca de 45 dias restantes para o fim de 2025, a Fenauto projeta que o volume de vendas deve atingir entre 16 e 17 milhões de unidades, superando os 15,7 milhões registrados no ano anterior. O desempenho acumulado mantém o ritmo de alta e reflete a confiança do consumidor no segmento.
Mas é preciso cuidado antes de fechar negócio. O alerta é de Beto Reis, sócio-diretor da Super Visão, rede especializada em vistorias veiculares. Segundo ele, a vistoria é fundamental para evitar dores de cabeça com compras impulsivas.
A aquisição deve considerar etapas que vão muito além do test-drive ou da boa aparência. Documentação em dia, originalidade de chassi, motor e câmbio, e integridade da estrutura são aspectos que precisam ser verificados por empresas especializadas — explica Reis.
Ele reforça que a atenção vale tanto para carros mais baratos quanto para os de maior valor agregado.
“Muitas vezes, a compra de um automóvel representa a realização de um sonho e o resultado de anos de economia. Por isso, precisa ser feita com cuidado para minimizar os riscos”, analisa.
Segundo o executivo, a vistoria dá mais segurança à negociação — tanto para quem compra quanto para quem vende. “A vistoria da Super Visão, por exemplo, analisa mais de 200 itens do veículo e atua como os “olhos do cliente”, evitando deslocamentos desnecessários e otimizando tempo e dinheiro”, diz.
Fim de ano impulsiona vendas
Historicamente a injeção extra de dinheiro na economia promovida pelo 13º estimula as vendas, o que promete um aquecimento no setor durante os meses de novembro e dezembro.
Em dezembro de 2024, o volume de vendas cresceu 15,9% em relação a novembro, ultrapassando 1,4 milhão de unidades comercializadas. Segundo a Fenauto, o mesmo comportamento deve se repetir em 2025.
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