Por Roberto Nunes
Fruto da plataforma de carros compactos da Volkswagen no Brasil, o Virtus reúne espaço generoso, pacote amplo de equipamentos e tecnologia de conexão e moderno motor turbinado. O sedã da marca alemã tem bom posicionamento no mercado brasileiro e, atualmente, entrou na briga também com modelos do segmento de SUV’s de entrada.
AUTOS E MOTOS rodou por sete dias no Virtus Highline, a versão topo da gama equipada com motor 1.0 turboflex. Com preço na faia dos R$ 140 mil, o sedã Virtus fica sim no meio do caminho e provoca uma série de dúvidas na cabeça do consumidor que deseja um carro com porta-malas mas precisa também de um veículo mais alto para enfrentar as situações do cotidiano nas grandes cidades brasileiras.
É verdade também que, na hora da compra, o preço define muito o que você vai estacionar na sua garagem. E é aí que o consumidor fica ainda mais pensativo: o Virtus é um carro-família e oferece qualidades para garantir seu espaço entre os modelos como o Chevrolet Onix Plus, Jeep Renegade, Honda City, Nissan Kicks, entre tantos outros.
O Virtus tem um visual meio sisudo, meio modernoso. É um sedã bem ajustado no pacote de equipamentos ofertados pela Volkswagen. Assim, você terá itens como chave presencial com partida por botão, retrovisores com rebatimento elétrico, entradas USB-C para as duas fileiras e multimídia VW Play com tela de 10,1″. Por sinal, o emparelhamento do smartphone é simples e rápido mas o visual da tela é muito simplório. O sedã bem equipado com sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, câmera de ré e acionamento automático de faróis e limpador de parabrisa. No visual externo, o carro vem com rodas de liga leve de 17″ e faróis de LED.
A Volks valoriza o espaço e o Virtus tem 4.561 milímetros de comprimento e 2.651 mm de entre-eixos. Tem 1.751 mm de largura e 1.476 mm de altura. O porta-malas é generoso e tem 521 litros. O motorista tem todas as funções no volante do carro e há porta-trecos e porta-objetos no console central e nas portas.
O sedã compacto da Volks tem opção de motor mais forte, o 1.4 turboflex, de 150 cv. A configuração mais bacana do Virtus é a Highline 200 TSI. É o mesmo 1.0 turboflex, de três cilindros, com injeção direta, que gera 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque quando abastecido com etanol e 116 cv e o mesmo torque com gasolina. O câmbio é automático e de seis velocidades, com o vetorizador de torque (XDS). O sedã tem freios a disco no eixo traseiro também.
Entre os equipamentos, estão airbags (2 frontais, 2 laterais nos bancos dianteiros, 2 de cortina), controle adaptativo de velocidade e distância, frenagem autônoma de emergência, alerta de frenagem de emergência, além de Hill Hold Control, assistente para partida em subidas , alerta sonoro e visual de não utilização dos cintos de segurança dianteiros e traseiros , antena no teto e sistema ar-condicionado digital “Climatronic” com filtro de poeira e pólen.
Um dos pontos fortes do Virtus é a central multimídia. São 10,1 polegadas e há conexão Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Tem entradas USB do tipo C, e boa conectividade, sim. O Virtus Highline é bem equipado e só perde para a versão Exclusive com motor mais potente. A Volks equipa o Virtus Highline com sistema de carregador de celular por indução e há ainda um pacote de sistemas semi-autônomos de auxílio à condução e segurança com piloto automático adaptativo, alerta de colisão com frenagem automática de emergência e detector de fadiga.
Na hora de escolher seu carro-família, o Virtus é uma opção no segmento de sedãs como o Nissan Versa e o Toyota Yaris. Se a opção é um modelo no segmento de SUV’s, faça sua avaliação e, na dúvida, procure olhar no showroom da VW – com as opções T-Cross e Nivus.
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