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Toyota reduz impacto ambiental na fábrica de Sorocaba

Escrito por Roberto Nunes
O Acordo de Paris, firmado pela COP21, em 2015, traçou rotas de descarbonização para o planeta, propondo que até 2050 o mundo deixe de emitir mais CO2 (dióxido de carbono) do que se retira da atmosfera. Foi nesse mesmo período em que a Toyota lançou seu Desafio Ambiental Global 2050 para trazer à sociedade impactos positivos em vários aspectos.
Por meio dessa meta, a Toyota do Brasil vem se juntando a uma lista de empresas brasileiras que já investiram, só de 2018 para cá, cerca de US$ 1,3 bilhão em 145 iniciativas de redução de emissões no País, que equivale a uma média de R$ 130 por tonelada de CO2 evitada. Segundo dados do Cebds (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), essas iniciativas estão relacionadas sobretudo à eficiência energética dos processos produtivos das fábricas.
Não por acaso, de olho em soluções cada vez mais sustentáveis, que vão ao encontro do Desafio 2050, a companhia, com base no conceito Ecofactory, tem implementado melhorias produtivas como estratégia de baixo carbono. Desse modo, combina uma série de tecnologias, kaizens (filosofia de melhoria contínua dos processos de manufatura) e o engajamento dos colaboradores. O passo inicial nesse sentido foi na planta de Sorocaba, inaugurada em 2012. A fábrica foi a primeira da marca no País em que todo o projeto construtivo do local adotou conceitos de ecoeficiência de padrão mundial, sem impactar a qualidade de vida dos habitantes do município e cidades vizinhas ou gerar riscos de qualquer contaminação ambiental.
A planta de Porto Feliz, por sua vez, inaugurada em 2016, também utiliza o conceito de Ecofactory. Ali, anualmente são reduzidas as emissões de resíduos gerados e a emissão de CO2, além de maximizar a reutilização de águas pluviais e a preservação da área de mata nativa.

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Roberto Nunes

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