Por Lu Nascimento
A escolha da cor do veículo perpassa uma gama de fatores. A decisão é influenciada de forma individual ou coletiva por afinidade, moda, atitude e estilo de vida e até comodidade (algumas aparentam estar menos suja). A seleção da cor da carroceria do veículo leva em conta aspectos econômicos, ou seja, as opções incluídas no pacote de compra, sem custos adicionais, o preço na revenda e a facilidade de reparo de riscos e arranhões. Considera-se, também, a durabilidade, as questões climáticas e a influência da cor na redução do calor no interior do veículo, entre outros motivos.
O Autos & Motos mostrou que a cor branca predominou entre os carros produzidos em todo o mundo em 2018, segundo informações do Relatório de Cores para Tintas Automotivas da BASF. Em Salvador, a preferência dos proprietários de veículos de todos os tipos segue esse padrão mundial para cor mais popular de automóveis. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para janeiro de 2019, entre os veículos com a cor informada/identificada, prevaleceram, nessa ordem, as cores branca (28,5%), prata (19,5%), preta (15,8%) e vermelha (11,6%). O somatório da participação de todas as outras cores não alcançou nem 25% do total da frota na capital baiana.
Do lado da oferta, as empresas colocam no mercado veículos com as cores que mais vendem. A produção em grande escala reduz os custos. Mas, há sempre espaço para ampliar a satisfação do cliente. Já é possível encontrar, por exemplo, entre os carros mais luxuosos, pintura em duas cores (biton ou 2-tone): uma para a carroceria e a outra para o teto.
Em síntese, predominam os veículos brancos em Salvador. Confesso que o Vermelho Carmim despertou a minha atenção. Mas, apesar do grau elevado de afinidade com os tons vermelhos, optei por uma cor mais básica, o Prata Sírius, e que acima de tudo, esconderá alguns riscos e arranhões
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