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Conversão para GNV: confira 3 dicas da NGK para adaptar o veículo com segurança

Escrito por Roberto Nunes

Com a alta nos preços dos combustíveis mais difundidos – gasolina e etanol –, a conversão de veículos para a utilização do gás natural veicular (GNV) registra um crescimento de 88,5% em 2021. De acordo com dados levantados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), mais de 160 mil conversões foram realizadas entre janeiro e setembro, ante 86 mil adaptações feitas no mesmo período do ano passado.
 
Enquanto proporciona economia – um veículo de entrada pode rodar até 12 km/m³ de gás –, funcionamento estável e baixo custo de manutenção, a conversão para o GNV também possui desvantagens, como espaço ocupado pelo cilindro de armazenamento e alto custo de instalação, cujo valor médio varia de R$ 4 mil a R$ 5 mil. Para ajudar o motorista a adaptar o veículo com segurança, a NGK – multinacional japonesa fabricante e especialista em velas de ignição – elencou três recomendações. Confira:
 
Verifique o estado geral do veículo
A primeira recomendação de Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, é verificar o estado geral do veículo, sobretudo do motor e do sistema de injeção. “Um veículo com problemas estruturais ou de segurança terá dificuldade na homologação da conversão. Problemas no motor ou no sistema de injeção vão dificultar o ajuste do equipamento de gás, podendo gerar falhas de funcionamento e frustrações ao condutor”, afirma.
 
Faça uma revisão completa do sistema de ignição
Para garantir uma conversão segura, é fundamental fazer uma revisão completa do sistema de ignição, uma vez que esse sistema é mais exigido no veículo a gás, em razão da maior tensão para o centelhamento, e deve passar por revisões mais frequentes. “Caso não passe por manutenção, o veículo pode apresentar alguns problemas, como falha de ignição, flash over – quando a alta tensão passa pelo lado externo da vela, danificando componentes, como velas e cabos ou velas e bobina – e backfire, estouro no coletor de admissão”, explica Mori. O sensor de oxigênio, ou sonda lambda, também deve estar funcionando corretamente para o perfeito ajuste do equipamento de gás.
 
Ainda precisam ser verificados com maior frequência outros sistemas do veículo, como sistemas de freios, suspensão e arrefecimento, que também podem ser sobrecarregados com uso do GNV.

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Roberto Nunes

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