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Fique ligado: novas regras para ampliar o acesso aos seguros veiculares

Escrito por Roberto Nunes
É normal quando você vai comprar um veículo procurar saber o custo do seguro, para não levar um susto depois.
Acredite: 84% da frota brasileira não estar segurada, conforme indicam dados de 2019 do Departamento Nacional de Trânsito.
A partir de 1º de setembro, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) irá flexibilizar regras e critérios com o objetivo de ampliar o acesso aos seguros veiculares.
Seguro personalizado – O dono de um veículo antigo que não ache vantajoso contratar cobertura para furto e roubo poderá optar apenas pelo seguro para acidentes, como colisões e incêndios, pagando mais barato.
Cobertura de responsabilidade civil – Ao invés do veículo, essa modalidade, muito comum no exterior, vincula o seguro ao condutor. Desse modo, todos os carros que um motorista específico dirija estarão com a garantia ativa.
O produto é ideal tanto para o motorista por aplicativo que costuma alugar carros para trabalhar, quanto para o jovem que não possui carro próprio mas aluga um ocasionalmente ou dirige o de amigos e familiares
Nesse caso, a cobertura sobre danos causados a terceiros, que é vinculada a um carro passará, a estar vinculada ao condutor. Então, se ele estiver dirigindo um outro veículo e provocar um acidente, poderá ter o amparo do seguro para arcar com os danos pessoais e materiais causados a outras pessoas.
Um seguro vinculado ao condutor possibilitará, por exemplo, que um motorista com três carros na garagem faça apenas uma apólice com o valor médio ou o do mais alto.
Existe também a opção que o consumidor pague mais barato ao retirar um automóvel da locadora, não tendo que arcar com o seguro embutido.

Cobertura parcial – Ao invés de optar por receber o valor total do carro em caso de sinistro, o segurado poderá escolher ser reembolsado com a metade do valor. Ao dividir o risco com a operadora, ele também irá pagar mais barato no contrato.
Seguro liga e desliga – Desde 2019, é permitido pela Susep o seguro intermitente, em que o cliente pode “ligar e desligar” coberturas e assistências quando quiser, conforme suas necessidades.
Essa opção no aspecto da economia pode chegar a aproximadamente 44% do valor de uma apólice tradicional.

Na prática, não é possível desativar de forma completa o seguro por causa da necessidade de vistoria. Porém, o cliente pode, por exemplo, interromper as assistências de guincho e chaveiro, assim como a cobertura para terceiros, a fim de manter uma apólice mínima.

Seguro por quilômetro rodado – Você paga de acordo com o uso do veículo. O valor final é calculado a partir de um valor fixo, estabelecido de acordo com o perfil do cliente, acrescido de cobrança variável de centavos pela distância percorrida. Nesse tipo de seguro, o valor pode ser até 30% mais barato do que um outro seguro convencional.

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Roberto Nunes

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