Após deixar de produzir carros e caminhões no Brasil, a Ford comemora a fase de importadora de veículos com resultados positivos no mercado nacional. A Ford América do Sul reencontrou a lucratividade em 2022. Desde o terceiro trimestre de 2021, a marca registrou resultado EBIT positivo, isto é, o acumulado de janeiro a setembro soma cerca de US$ 300 milhões.
A companhia vinha fechando o ano no vermelho desde 2013, mas após a reestruturação na região conseguiu recuperar a solidez. Um dos movimentos para readequar sua operação sul-americana foi o portfólio mais enxuto, que direcionou a companhia aos segmentos que possuem melhor desempenho na região, onde não deixou de ser produtora: a picape Ranger ainda é fabricada em General Pacheco, Argentina, com boa dose de conteúdo de fornecedores brasileiros, e o utilitário Transit, na fábrica da Nordex, no Uruguai.
“Estamos demonstrando solidez na América do Sul, o que nos dá força para pleitear lançamentos com a matriz. São cinco trimestres consecutivos de lucro e um portfólio focado em picapes, SUVs, veículos comerciais e ícones, como o Mustang,” comenta o presidente da Ford, Daniel Justo.
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