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Ford suspende produção nas fábricas da América do Sul

Escrito por Roberto Nunes

A Ford irá suspender temporariamente a produção em suas fábricas no Brasil – Camaçari (BA), Taubaté (SP) e na unidade da Troller em Horizonte (CE) – e na fábrica de Pacheco, na Argentina, em resposta ao crescente impacto do coronavírus (COVID-19) na América do Sul. A medida entra em vigor no Brasil em 23 de março e na Argentina no dia 25 de março, e tem como objetivo principal manter os funcionários em segurança e ajudar a limitar a propagação do vírus, além de ajustar os volumes de produção à redução na demanda dos consumidores gerada por essa situação sem precedentes.

Desde o início do surto do coronavírus, a Ford vem tomando todas as medidas possíveis para minimizar o impacto da doença, adotando o trabalho remoto (com exceção das funções críticas que não podem ser realizadas fora das instalações da empresa), limitando os visitantes nas fábricas e escritórios e aumentando a frequência da limpeza nas instalações, entre outras.

“A maior prioridade da Ford é sempre a segurança e o bem-estar de nossos funcionários e parceiros. Essa ação adicional ajudará a reduzir o risco de disseminação do COVID-19, ao mesmo tempo em que potencializa a saúde dos nossos negócios durante esse período desafiador para toda a economia”, afirma Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.

No Brasil, a suspensão temporária da produção nas unidades da Ford em Camaçari (BA) e Taubaté (SP), assim como na fábrica da Troller em Horizonte (CE), entra em vigor no dia 23 de março, com a retomada das atividades programada para 13 de abril. Na Argentina, a produção na unidade de Pacheco será paralisada em 25 de março e as operações serão reativadas no dia 6 de abril.

“Em situações sem precedentes como esta, mais do que nunca é fundamental colocar nosso time em primeiro lugar”, acrescentou Watters. “Continuaremos trabalhando em estreita colaboração com os sindicatos e outros parceiros locais para explorar protocolos e procedimentos adicionais para ajudar a impedir a disseminação do vírus e definir novas práticas de trabalho para nossos planos de retorno das operações com base no que aprendemos”.

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Roberto Nunes

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