Automobilismo

GP da Hungria marcado por confusões, batidas e vitória inesperada do francês Esteban Ocon

Escrito por Roberto Nunes

Por Durval Pereira
 
“- NUVENS NEGRAS” comentou o piloto espanhol Fernando Alonso durante o GP da Hungria”. A frase não pode ser usada como profética já que todos os problemas da chamada “corrida maluca” tinham acontecido antes logo nas primeiras curvas após a largada quando o ex piloto em atividade Valteri Bottas esqueceu de largar, quando lembrou estava atrasado e atrasado esqueceu de frear, como resultado provocou um verdadeiro strike atingindo Lando Norris e este a Max Verstappen.
Em outro acidente o Stroll atingiu o Leclerc, o resultado desses acidentes: ficaram fora da prova Bottas e os pilotos Sérgio Perez (que nem viu o que aconteceu, coitado), Lando Norris, Lance Stroll e Charles Leclerc. Foi um GP também de frases, o Leclerc classificou como um acidente de “boliche”.
Bandeira vermelha, corrida interrompida, na relargada todos os pilotos resolveram antes trocar pneus para os mais adequados a chuva, menos o Hamilton e tivemos então mais um capítulo da corrida maluca Hamilton largou sozinho, cena inédita na F1 e logo depois se arrependeria e iria aos boxes, trocar pneus, voltando em último lugar. Daí para frente a corrida se constituiu numa tentativa de galgar posições entre os dois postulantes ao título, Max Verstappen com o carro estropiado devido ao “boliche” também tinha perdido posições.

Nessa disputa a Mercedes do Lewis Hamilton se deu melhor e o inglês chegou na terceira posição. O Holandês Verstappen chegou em décimo conseguindo um mísero, mas importante ponto, vale lembrar que já tivemos campeonato decidido por meio ponto.
Enquanto isso, lá na frente Esteban Ocon levava a equipe Alphine e a França ao lugar mais alto do pódio. O alemão Sebastian Vettel ficou em segundo, marcando seu lugar com capacete e máscara coloridos em apoio a causas LGBT+que chatice em um não solicitado apoio ao povo húngaro, gerando outra frase para esse prolixo GP.: “Me desclassifiquem” disse corajosamente ao saber que a direção de prova o questionava sobre a quebra do protocolo. Em terceiro lugar chegou Hamilton, outro que foi envolvido em polêmicas extra pista O piloto tinha sido vaiado na véspera ao conseguir a pole position Não foi a primeira vez. A verdade é que na sua tentativa de trazer política, política racial e ações tipo Black Lives Matter, Lewis está sendo vísto mais como “chato”, um “estranho no ninho” do que outra coisa. Os adeptos da F1, não gostam dessas “misturas” no teatro da F1..
E Valteri Bottas? o títular desse comentário? Falar dele? o que? Faz tempo que o finlandês não age como piloto da mais alta categoria do automobilismo, na realidade não REAGE. Ele deve ter sido configurado, inclusive em contrato, como segundo piloto e nem de longe lembra aquele promissor que eu imaginei um dia disputar um título. Hoje em dia é um burocrata da Mercedes no assento de um poderosíssimo carro, um desperdício de talento e tecnologia, até aí menos mal, o problema é quando ele se torna um peso para a categoria.
Vale lembrar que Max Verstappen estava muito a frente do seu opositor Hamilton no campeonato e nas duas últimas corridas foi atingido DUAS VEZES pelas Mercedes, embora tenham sido acidentes de corrida. No fim o que conta mesmo são os números, os resultados. Então a pergunta é pertinente: E ai Bottas? Quo vadis?
No campeonato agora Hamilton lidera com 192 pontos, seguido pelo abalroado por todos os lados Verstappen com 186, o britânico Lando Norris estacionou em terceiro com 113, graças ao Bottas que vem em quarto com 108 (deveriam tirar pontos do campeonato ou da CNH dele.)
COMO ACONTECE ALGUMAS VEZES, após algumas horas chegou a informação da desclassificação do Sebastian Vettel devido a quantidade insuficiente de gasolina no tanque ao término da prova. É obrigatório ter um litro para fins de análise, tinha 300 ml. Com isso Hamilton herda a segunda posição e o espanhol Carlos Sainz em terceiro completa o pódio.
Próxima corrida dia 29 de agosto no tão sonhado GP da Bélgica em Spa Francorchamps.
 
Durval Pereira é comentarista automobilístico
 
 
 
 

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Roberto Nunes

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