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Kwid faz a festa como veículo mais barato do Brasil

Escrito por Roberto Nunes

O segmento de hatches perdeu espaço com a aposentadoria de modelos como o Volkswagen up!, Nissan March, Fiat Uno, Kia Picanto, Ford Ka, entre outros. Apenas Kwid e Mobi seguem firmes como representantes dos carros de entrada no mercado brasileiro. A francesa Renault é a mais ousada. Lançou o novo Kwid em janeiro deste ano e já anunciou que o subcompacto surgirá em versão totalmente elétrica E-TECH no segundo semestre no Brasil. Enquanto isso o pequeno Kwid faz a festa como veículo mais barato no País.

AUTOS E MOTOS rodou por 15 dias com o Kwid Intense, configuração intermediária do hatch da Renault.  Produzido no Paraná, o modelo ganhou mais equipamentos na linha 2023. Renovado, o hatch Kwid tem uma nova identidade visual. Sua dianteira incorporou novo para-choque imponente, luzes de circulação diurna (DRL) em LED em todas as versões – inéditas na categoria –, faróis de parábola dupla na parte inferior, grade frontal esculpida com inserções cromadas ou cinza, dependendo da versão, e parte inferior do para-choque na cor preta reforçando as características SUV.

Na traseira, as novidades são o para-choque e as lanternas em LED. Na linha 2023, o consumidor passa a ter a opção de teto bíton na versão Intense, e rodas de liga leve diamantadas de série nas versões Intense com teto bíton e Outsider.

Com cara de SUV e perfil de hatch, o Kwid exibe altura do solo (185 mm) e ângulos de entrada (24,1°) e de saída (41,7°) para impressionar. Ficou maior, sim, mas ainda é um veículo de dimensões acanhadas. O hatch é compacto e com pegada bem urbana e tem espaço para quatro pessoas, incluindo ai o motorista. Tem o maior porta-malas da categoria (não é tão grande assim, já que são apenas 290 litros).

 

Desta vez, a Renault entrega mais itens no Kwid, que ganhou sistema Start&Stop, que desliga o automóvel automaticamente em semáforo ou outras paradas prolongadas, e quatro airbags. Outras tecnologias aliadas ao consumo de combustível foram a adoção do sistema ESM (Energy Smart Management) de regeneração de energia, do sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS), além de pneus verdes, que têm 20% a menos de resistência de rolagem, reduzindo o consumo de combustível e, consequentemente, a emissão de CO2.

O motor é o já conhecido 1.0 SCe (Smart Control Efficiency), com três cilindros, 12 válvulas, duplo comando de válvulas (DOHC) e bloco em alumínio. Tem agora 71 cavalos de potência com etanol no tanque e 68 cv com gasolina. O torque também teve melhoria: 10,0 kgfm com etanol e 9,4 kgfm com gasolina, garantindo boas acelerações e retomadas. O câmbio é apenas manual e, por enquanto, não há opção de uma transmissão automática ou do tipo CVT.

A legislação de segurança está ficando mais rigorosa no Brasil e a Renault entrega itens como controle eletrônico de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampas (HSA) e aviso de cintos de segurança não afivelados para todos os ocupantes do banco traseiro. É bom e extremamente interessante para todos, né?

Mas não é só de segurança que a Renault avançou. Agora, o Kwid tem mais mimos e conforto para motorista e demais passageiros. O Kwid ganhou uma nova central multimídia Media Evolution com mais tecnologia e conectividade.

Com uma nova tela maior, agora de 8”, capacitiva e com interface simples e intuitiva, a central oferece espelhamento para celulares com Android Auto e Apple CarPlay, permitindo usar, por exemplo, Spotify, Waze e Whatsapp na tela do multimídia, e botão “push to talk”, além do sistema Driving eco2, que detecta o modo de condução do motorista e fornece dicas facilmente aplicáveis que podem resultar em uma economia de combustível de até 20%. Uma novidade aqui é o indicador de temperatura externa.

O Kwid é ofertado em toda a rede de concessionários no Brasil em três versões de acabamento: Zen, Intense e Outsider. Além das cores vermelho Fogo, branco Glacier, prata Étoile e preto Nacré, o veículo estreia a carroceria azul Iron nas versões Intense (com ou sem pintura bíton) e Outsider.

 

 

 

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Roberto Nunes

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