A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou, nesta quinta-feira, 2 de maio, os dados de emplacamentos de veículos referentes ao mês de abril e acumulado do ano.
O Setor da Distribuição, representado pelos segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, somou, de janeiro a abril de 2019, 1.244.151 unidades licenciadas, o que representa aumento de 12,2% ante as 1.108.897 unidades comercializadas no mesmo período do ano passado.
Apenas no mês de abril, foram emplacados 339.424 veículos, 11,1% acima do volume registrado no mês de março de 2019, quando 305.524 unidades foram licenciadas. Na comparação com abril de 2018, mês que registrou 311.160 unidades emplacadas, a alta é de 9,08%.
Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o desempenho positivo, em abril, está relacionado aos dois dias úteis a mais, com relação ao mês de março. “O mercado, como um todo, manteve o ritmo de recuperação. A média diária de vendas cresceu 0,5%, o que, para nós, reflete a expectativa de aprovação das Reformas, que estão em andamento. Ao analisarmos o volume acumulado, nas vendas do primeiro quadrimestre, que tiveram importante crescimento, observamos que existe uma gradual elevação nos índices de confiança do consumidor, impactados pela provável resolução deste assunto”, declara o Presidente da entidade.
Nos segmentos de automóveis e comerciais leves, o resultado do quadrimestre registrou 801.330 unidades emplacadas, representando crescimento de 8,71% perante igual período do ano passado, quando foram licenciadas 737.135 unidades. Em abril, esses dois segmentos, juntos, somaram 221.321 unidades, contra 199.528 em março, registrando alta de 10,92%. Na comparação com as 209.940 unidades de abril de 2018, a evolução foi de 5,42%.
Alarico Assumpção Júnior comentou, ainda, que as projeções da FENABRAVE, para o mercado automotivo, em 2019, estão mantidas. “Após a aprovação das Reformas, temos consciência de que será necessário um tempo para a maturação e observação dos resultados, que refletirão, positivamente, na economia e na expectativa dos consumidores, que ainda vêm se mantendo cautelosos na tomada de decisão de compra”, analisou o Presidente.
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