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Yaris brasileiro ganha apenas uma estrela no teste de impacto do Latin NCAP

Escrito por Roberto Nunes

Toyota Yaris, produzido no Brasil e na Tailândia, com dois airbags e Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) padrão, obteve uma estrela no novo protocolo Latin NCAP. O modelo popular do segmento B atingiu 41,43% em Proteção de Ocupantes Adultos, 63,85% em Proteção de Ocupantes Crianças, 61,63% em Proteção de Pedestres e Usuários Vulneráveis ​​de Estradas e 41,86% em Sistemas de Assistência à Segurança.
O Yaris para o mercado latino-americano não oferece airbags laterais de cabeça e corpo como é oferecido pelo mesmo modelo para o mercado da Malásia, por exemplo. No teste de impacto frontal, unidade avaliada em 2019, a estrutura do habitáculo e a área da zona dos pés foram consideradas instáveis. Durante o impacto lateral do Latin NCAP, a porta se abriu; isso significa que o veículo não teria sido aprovado no teste UN95, já que tem a mesma configuração do Regulamento UN95. O Sistema de Aviso de uso do Cinto de Segurança (SBR) do Yaris não detectou o passageiro da frente.

Essa abertura da porta em um impacto lateral requer ação imediata por parte da Toyota, pois apresenta um sério risco de ejeção do passageiro no caso de um impacto lateral. Este resultado é válido tanto para a versão hatchback como para a versão sedan e para todas as unidades de produção. Este modelo oferece equipamentos opcionais em alguns países da América Latina que potencialmente contribuiriam para um melhor desempenho e poderiam ter se tornado padrão em toda a gama de modelos. Porém, devido à decisão da Toyota no México, a padronização de equipamentos essenciais para melhorar o resultado do Yaris foi afetada negativamente. A Toyota se recusou a avaliar o equipamento opcional para mostrar seu desempenho, o que levanta dúvidas sobre a eficácia dele.
Suzuki Baleno, fabricado na Índia, com dois airbags frontais como equipamento padrão ganhou zero estrela. O modelo compacto popular obteve 20,03% em Proteção de Ocupantes Adultos, 17,06% em Proteção de Ocupantes Crianças, 64,06% em Proteção de Pedestres e Usuários Vulneráveis ​​das Estradas e 6,98% em Sistemas de Assistência à Segurança.
O resultado de zero estrela é explicado por proteção lateral fraca, pontuação de chicotada cervical baixa, devido à falta de teste UN32 para teste de impacto traseiro, falta de airbags de proteção lateral de cabeça (airbags de cortina) como equipamento padrão, ausência do ESC padrão e a decisão da Suzuki de não recomendar o Sistema de Retenção Infantil (SRI) para crianças. O Baleno era vendido na Europa com seis airbags e Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) como padrão, enquanto o modelo vendido na América Latina não oferece airbags laterais de corpo e cabeça nem ESC como padrão. A Suzuki recusou-se a avaliar o equipamento opcional para mostrar seu desempenho, o que levanta dúvidas sobre a eficácia dele.

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Roberto Nunes

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