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City hatch ocupa espaço deixado pelo Fit

Escrito por Roberto Nunes

A japonesa Honda fechou 2021 apenas com o City, nas versões hatch e sedã, e começou 2022 igual. Agora, avança com seu processo de renovação de veículos, lançando o novo HR-V para fazer companhia aos modelos City no mercado nacional. Antes de chegar o renovado Civic, a marca nipônica aposta, sim, suas fichas na carroceria sedã para as famílias e no hatch para a galera mais jovem. AUTOS E MOTOS rodou com o City hatch, a versão topo da gama com todos os mimos e equipamentos ofertados pela Honda no Brasil.

O City hatch tem visual agradável, mais sisudo, e de pegada esportiva. Há trunfos como o sistema Lane Watch antes ofertado no médio-grande Accord e “popularizado” – digamos assim – apenas no hatch City mais equipado. O City é o carro com a missão de “rodar no espaço do aposentado Fit” no gosto dos compradores de Honda no Brasil. Está um andar acima dos modelos Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Volkswagen Polo, que acabou de ganhar uma leve reestilização no país.

É bom destacar logo que o visual não é tão surpreendente mas ficou ˜bonitinho’, arrumado. Chave no bolso sempre ou na bolsa para as mulheres, já que o acesso de abertura e fechamento é por chave presencial. Entrou no carro, ai você olha logo para o painel de instrumentos e tem lá quadro de instrumentos parcialmente digital, central multimídia com tela de oito polegadas e partida por botão. Há ar-condicionado digital e bancos de couro.

Ligou o City, ai o carro já aciona os faróis full-LED com acendimento automático. A Honda é bem generosa no pacote de equipamentos desta configuração topo da gama e inclui o pacote Honda Sensing, composto por diversos itens de segurança ativa e passiva. Além dos faróis com facho alto automático, o City hatch vem com sistemas de frenagem automática de emergência, alerta de saída de faixa com correção no volante e controlador de velocidade adaptativo. Tem também sistema de alerta de objetos no ponto cego e airbags laterais e de cortina, além dos frontais para motorista e passageiro.

A primeira derrapagem do City é pela ausência de um motor com turbina, o que já é algo bem mais popular entre praticamente todos os rivais no mercado brasileiro. A Honda equipa o City com o motor 1.5 aspirado, o mesmo do Fit, apenas com alguns ajustes. Rende 126 cavalos e 15,8 kgfm de torque e tem o novo câmbio ao estilo CVT.

Com 4,34 metros de comprimento, o hatch oferece bom espaço. Seu entre-eixos é de 2,60 metros, o que deixa todos bem acomodados. É um carro com pegada interessante em situações de cidade e extremamente ágil para viagens. A Honda oferece apenas duas configurações, a EXL e Touring. Entre os destaques, estão o assistente de partida em rampa, câmera de ré multivisão (com três opções de ângulos), alerta de pressão dos pneus, sensor crepuscular, luz diurna em LED, retrovisores com rebatimento elétrico, além de faróis de neblina, sensor de estacionamento traseiro e cruise control.  Há sensor de estacionamento dianteiro, tomada 12 volts na traseira, encosto de braço com porta-copo no banco traseiro e sistema de som com oito alto-falantes.

É um hatch com bom espaço para transportar bagagem – são 519 litros – e de padrão Honda. Isso quer dizer que é um carro com boa mecânica, revenda valorizada e cheio de tecnologias, entre os itens do pacote de segurança e mimos para o motorista e demais passageiros.

 

 

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Roberto Nunes

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