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Cresce oferta de serviço de assinatura de veículos

Escrito por Roberto Nunes

Por Diego Fischer

Ultimamente se tem falado muito em “assinatura de veículos”. Esse novo sistema não deixa de ser uma modalidade de aluguel. O locatário dirige o modelo escolhido por um período pré-estabelecido (em geral entre 12 e 36 meses), podendo ser alterado, ou ainda comprado pelo cliente ao final do contrato. No valor da assinatura mensal está embutido IPVA, licenciamento e taxas, seguro e manutenção do automóvel.

Essa tendência deve ficar, pois tem se mostrado uma alternativa interessante em termos financeiros e operacionais frente às opções existentes de aluguel avulso, carro compartilhado ou aplicativos de transporte, mas é preciso ficar atento aos contras.

As vantagens mudam conforme a necessidade do consumidor. Para aqueles que não se importam em não serem donos do carro, a assinatura apresenta dois diferenciais em relação às opções para quem não faz questão do bem: a disponibilidade total do carro para quando precisar usá-lo (benefício em relação a serviços de carro compartilhado) e o custo, quando comparado aos serviços de aplicativo.

Para aqueles que fazem questão de serem proprietários, mas têm baixa probabilidade de receberem a aprovação de uma linha de crédito, pode ser uma vantagem. Isso porque o consumidor pode acabar pagando mais na compra financiada do carro do que pagaria com a assinatura.

Já se você tem dinheiro para a compra à vista ou uma boa linha de crédito, ou gosta de ter um carro para chamar de seu e pretende ficar com ele por mais de três anos, a compra direta é a melhor escolha.

A disputa por esse mercado está acirrada. Além de locadoras e startups, as montadoras estão investindo nesse modelo. Isso significa que ele é promissor, seja para diversificação de produto, seja para diminuição do potencial de crescimento dos competidores. As montadoras devem sair ganhando em relação às locadoras e empresas de carros compartilhados, uma vez que são mais financiadas e mais confiáveis aos olhos do público, além de parecerem estar dispostas a se adaptarem às novas demandas do mercado. Vamos observar a movimentação.

*Diego Fischer é fundador e CEO da Carupi.

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Roberto Nunes

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