Automobilismo Automotivo

Década de 50; a época do domínio do argentino Fangio

Escrito por Roberto Nunes

Por Durval Pereira
Antes de 1950, o automobilismo era muito na base do improviso local. Itália, França e Alemanha se notabilizavam por corridas sejam entre cidades ou subidas de montanhas que eram bastante concorridas. Tudo era bastante amador e não era incomum os carros abastecerem em postos de gasolinas normais, nessa época a Mille Miglia (Itália) corrida de longa distância rivalizava com as 500 milhas de Indianápolis em importância no mundo.
Vale ressaltar que hoje em dia sabemos que na União Soviética também já existia competições entre automóveis.
Em 1950 a Federação Internacional de Automobilístico criou o campeonato de Formula 1. Nessa época a rivalidade entre alguns países era muito forte e, por isso, durante algum tempo as cores dos carros determinavan os países que defendiam. Por exemplo branco, verde e azul para Alemanha, Itália e França respectivamente, mas algumas vezes essas cores foram trocadas.

As Alfa-Romeo logo ser destacaram mas logo durante a década houve a reação das Marseratti e Ferraris. A Mercedes-Benz chegou com seu primeiro domínio total até que em 1955 aconteceu um terrível acidente em Le Mans (França), quando 80 pessoas morreram. Assim a fábrica decidiu sair das competições por um longo tempo.
Os anos 50 foram tempos românticos e de descobertas para a categoria. A segurança precária e a morte uma constante (o fim da década contou inclusive com dois campeões mundiais mortos, Mike Hawthorne e Aberto Ascari). Foi também a década quando a primeira mulher participou de uma prova, Maria Teresa de Filippis no GP da Bélgica de 1958.
A década também testemunhou mudanças radicais nos carros e motores que eram acondicionados na frente passaram para trás e os enormes e pesados carros alemães e italianos foram vencidos por pequenos carros ingleses.

A década de 50 teve logo de cara um piloto que a dominou e para muitos é o melhor piloto de todos os tempos, Juan Manuel Fangio, argentino que se sagrou campeão nos anos de 1951,1954, 1955,1956,1957 e foi vice em 1950 e 1953. Era uma época bem diferente, regras estranhas com pilotos dividindo e até mesmo substituindo outros em outros carros, mas foi uma época que definitivamente colocou a competição em evidência.
Durval Pereira e comentarista automobilístico

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Roberto Nunes

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