A comercialização de automóveis e comerciais leves teve queda de 76,79% entre os meses de abril de 2019/2020, e acumula retração de 27,13% no quadrimestre deste ano. Estados, como São Paulo, que representavam, em abril de 2019, 25,3% das vendas desses segmentos, no país, passaram a 0,9%, em abril de 2020, em função do fechamento do comércio.
A FENABRAVE- Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores apurou queda de 73,57% nos emplacamentos de veículos automotores no mês de abril, considerando todos os segmentos automotivos, em relação ao mesmo mês de 2019.
Foram emplacados 89.692 veículos (entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, implementos rodoviários e motocicletas) em abril/2020, contra 339.388 veículos em abril de 2019. Se comparado ao mês de março/2020, abril mostrou queda de 64,04% e, na relação do acumulado do quadrimestre (janeiro a abril), o ano de 2020 está 25,17% abaixo do mesmo período do ano passado. “Passamos de 1.244.086 unidades, emplacadas no acumulado de 2019, para 930.918 veículos, no mesmo período deste ano. Isso demonstra o resultado da chamada parada súbita de nossa economia, e da inoperância da maior parte das Concessionárias, em decorrência da quarentena, decretada pelos estados, em função do Coronavírus, que determinou o fechamento do comércio na maior parte de nosso País”, avalia Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.
A comercialização de automóveis e comerciais leves teve queda de 76,79% entre os meses de abril de 2019/2020, passando de 221.292 unidades, comercializadas, em abril do ano passado, para 51.362 unidades, vendidas em abril de 2020. No acumulado do quadrimestre, a retração foi de 27,13%, com 583.905 autos e leves vendidos entre janeiro a abril de 2020, contra 801.280 comercializados em igual período de 2019.
“Lamentavelmente, voltamos aos patamares de vendas, registrados há 14 anos, para automóveis e comerciais leves e, para o Setor em Geral, retornamos aos volumes de 1992, ou seja, voltamos aos resultados de 28 anos atrás”, aponta Assumpção Júnior.
No caso de caminhões, a retração no acumulado foi de apenas 2 anos, mas, chegou a 26 anos de retrocesso, se forem considerados, apenas, os dados de abril. Para motos, houve retrocesso de 24 anos, em relação aos dados de abril/2020, e de 17 anos, no acumulado do quadrimestre.
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