4X4

Dupla baiana vai encarar também expedição Transamazônica

Escrito por Roberto Nunes

No mundo offroad na Bahia quem perguntar por Deoclecio Graciano, saiba que a maioria dos trilheiros deve afirmar que não conhece e que o sujeito ai não é da lama, das trilhas e dos veículos 4×4. Mas basta perguntar por Cowboy, ai sim quem é do ramo tem excelentes referências.
Neste período pré-expedição Transamazônica, um bando de nordestinos está ansioso com seus carros preparados e prontos para enfrentar as adversidades da maior floresta tropical do mundo, a floresta amazônica. A turma do 4×4 da Bahia, Sergipe e Alagoas deve se ajudar nas trilhas da Transamazônica. Curioso que sou, fui buscar informações sobre Cowboy com o piloto baiano Roberto Cunha, referência no mundo 4×4 do Brasil com seus seis títulos do Brasileiro de Rally Baja 4×4.

  • – E ai lá vai eu, Cunha tem o contato de Cowboy e Pouca Telha? Soube que eles vão fazer a expedição Transamazônica.
  • – Roberto Cunha prontamente mandou o contato e reforçou: “Conheço demais. Duas figuras nota 1000”, carimbou assim Cunha.

 

Com experiência das suas cinco expedições na Transamazônica e duras provas como as do Rally dos Sertões, Copa Troller, Triton Savana e Ser de Triton, Deoclecio Graciano, ou melhor Cowboy, é tão empolgado que mais parece que ele é um estreante nas bandas das trilhas da floresta. Cowboy conta que o lugar é paradisíaco e altamente estimulante para quem faz offroad. “Estou contando os dias”, adianta ele, explicando que, muitas vezes, o cenário pode até parecer que se repete, mas “cada viagem é um novo desafio”.
Cowboy acrescenta ainda que todo aventureiro, trilheiro, precisa saber se “divertir”, transpondo os atoleiros com muita técnica. Normal é atolar um carro. Mas é preciso preparar o carro e também o espirito de aventura. “Não teremos acesso a infraestrutura de cidades grandes. Estaremos a mais de 4 mil km de distancia de casa”, lembra ele, que preparou sua Triton L200 modelo 2018 para enfrentar as trilhas e todos os riscos durante a expedição Transamazônica.

Entrevista com o triheiro Cowboy:
1. Você é um trilheiro experiente já no mundo 4×4. O que espera de mais uma aventura?
Essa será a minha quinta expedição à transamazônica e a ansiedade é a mesma como da primeira vez. Apesar do cenário se repetir, cada viagem é um novo desafio.
2. O que é a trilha Transamazônica para quem gosta de veículo 4×4?
É um sonho para a grande maioria dos trilheiros. Aventura, desafio, atoleiros de tirar o folego e paisagens fantásticas.
 
3. Qual é o carro que você preparou para as trilhas na maior floresta tropical da Terra?
Preparei uma L200 triton 2018

4. Atolar faz parte do 4×4. O que não vale é quebrar, né?
Sem dúvida! Na Amazonia você precisa saber se “divertir”, transpondo os atoleiros com muita técnica, caso contrário, vc pode se ver numa situação bastante crítica pois, acesso e estrutura por la são bastante precário e, estaremos a mais de 4mil km de distancia de casa…
5. Qual foi a maior dificuldade encontrada por você no mundo 4×4?
Foi a primeira expedição que fizemos à transamazônica, em 2011. Houve trechos que demorávamos cerca de 2h para andarmos 20 metros. As estradas por la estavam em estado bem mais precário que atualmente e não tínhamos ido preparados como nas vezes seguintes.

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Roberto Nunes

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